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Minorias têm acesso restrito à mídia no Egito

Portas Abertas • 22 jun 2015

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No último mês, o clérigo egípcio Khaled Al-Gindi afirmou que aos apóstatas não deve ser permitido o acesso aos meios de comunicação egípcios e que eles devem “”encontrar (por eles mesmos) outra nação””. Foi um ataque violento contra os ateus, em uma entrevista veiculada pelo canal de televisão Al-Hayat TV, em que o clérigo também disse que “”o Egito é um país de pessoas de fé, sejam elas cristãs ou muçulmanas””, e chamou as declarações públicas de descrença em Deus de “”provocação””.


Dennis, analista de perseguição da Portas Abertas, mostra preocupações coma entrevista. Segundo ele, “”duas coisas podem ser ditas sobre este ataque público contra os ateus. Primeiro, revela que a sentença de morte do ex-presidente egípcio Morsi, a expulsão da Irmandade Muçulmana do poder e outras medidas que foram tomadas para afastar os muçulmanos da esfera pública não significam necessariamente que o islamismo é menos influente dentro da sociedade egípcia. Em segundo lugar, apesar das declarações do clérigo, cristãos egípcios são em grande parte excluídos do acesso aos meios de comunicação. A presença do cristianismo na televisão nacional é restrita a duas vezes por ano e, nas rádios, a um programa semanal em uma estação de rádio para os refugiados palestinos. Mas, para os cristãos, não há acesso a programas religiosos diários””.