A perseguição na Colômbia
Tanto as crianças quanto os adultos e idosos enfrentam os desafios causados pelas guerrilhas na Colômbia. Assassinatos, estupros e outros tipos de violência fazem parte da rotina nas áreas remotas do país, onde o governo não chega e a lei a ser obedecida é determinada pelos grupos armados.
Crianças crescem sem os pais, com o coração tomado por ira e desejo de vingança. As comunidades vivem com medo dos sequestros e roubos, e o Estado não oferece alternativas para os jovens ou intervenções eficazes para proteger a população. No fogo cruzado, as boas novas do evangelho soam como água no deserto, trazendo vida e restauração. Muitos guerrilheiros perseguidores tornam-se perseguidos.
Conheça John
John (pseudônimo) nasceu em Tumaco, Colômbia. Em 2007, com apenas 16 anos, ele ingressou no grupo de guerrilha Black Eagles. Quando questionado sobre a razão para essa decisão, ele diz: “Ódio. Eu estava tomado pela ira, pelo desejo de vingança. Por causa da violência, meu pai havia sido assassinado. Por isso entrei para a guerrilha. Para externar todo o ódio que acumulei durante anos em meu coração e para vingar a morte de meu pai”.
O jovem cumpria tarefas como cometer assassinatos, extorquir pessoas e criar rotas estratégicas de fuga. Com o passar do tempo, John alcançou uma posição de confiança no grupo e controlava cidades inteiras. Ele foi preso cinco vezes por causa dos crimes cometidos. Foi durante uma sentença de cinco anos na prisão que sua vida mudou completamente.
Missionários levaram as boas novas à prisão e ali John encontrou Jesus. De perseguidor, John tornou-se perseguido. Ele gostaria de voltar a sua cidade natal, mas as ameaças na condição de ex-guerrilheiro o impedem. John enxerga nas prisões colombianas campos missionários e precisa de coragem para levar o evangelho aos lugares mais perigosos.
Sua doação prepara pastores e líderes ameaçados pela guerrilha para resistir à perseguição e continuarem a obra evangelística na Colômbia.
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