Portas Abertas • 30 dez 2008
Barnabas Fund, um grupo britânico de ajuda a cristãos perseguidos, lançou uma campanha pela abolição da lei de apostasia islâmica.
Segundo o grupo, é possível se converter ao islamismo, mas não se permite ao muçulmano converter-se a outra religião. Se faz isso, a pessoa é considerada apóstata.
Todas as linhas de interpretação da jurisprudência islâmica concordam com isso e estabelecem a pena de morte para um muçulmano adulto que decide deixar a fé islâmica. A maioria dessas linhas de pensamento concorda com a morte de mulheres apóstatas também.
Essa lei foi estabelecida por eruditos islâmicos há séculos, mas, até hoje, a maior parte dos líderes religiosos muçulmanos concordam com ela.
A pena de morte é raramente aplicada; no entanto, a existência da “lei de apostasia” é bem conhecida entre muçulmanos e gera hostilidade para com os apóstatas.
É normal que um ex-muçulmano enfrente perseguição e violência. Ele pode ser atacado, agredido ou até assassinado pelos seus próprios parentes. Quem comete violência contra um convertido quase nunca é punido.
A lei da apostasia também vai contra o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, que afirma que todos têm o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de modificar sua religião ou crença.
Barnabas Fund lançou um abaixo-assinado online para aqueles que querem protestar contra essa lei. Para participar, clique aqui. Atenção: o conteúdo do site e do abaixo-assinado estão em inglês.
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