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Cinco mortos e outros feridos no ataque a uma igreja na Nigéria

Portas Abertas • 09 jan 2012

Pastor Johnson Jauro comentou que os disparos de arma invadiram a Igreja Vida Profunda em Gombe, na capital do estado de Gombe, ferindo muitos dos obreiros e matando sua esposa e dois outros. Ele falou do hospital local, onde um grupo de soldados e policiais faz sua segurança. Outras duas pessoas faleceram no hospital devido às feridas e um repórter da Associated Press viu os seus corpos.


O porta-voz da polícia local Ahmed Muhammad confirmou o ataque, mas recusou-se a dizer quantas pessoas foram mortas e feridas pelos homens armados.


O atentado ocorreu enquanto a Nigéria permanece sob ataque de uma seita conhecida como Boko Haram. O presidente do país petroleiro recentemente declarou estado de emergência de algumas regiões devido às ameaças, mas não incluiu Gombe, que se encontra a 350 milhas (570 Quilômetros) da capital federal da Nigéria, Abuja.


Ninguém assumiu imediatamente a autoria dos ataques, mas as suspeitas recaíram rapidamente sobre Boko Haram. A seita tem realizado ataques altamente sofisticados e sangrentos em sua campanha pela implementação da lei Sharia na Nigéria, um país multiétnico com mais de 160 milhões de pessoas.


Boko Haram, cujo nome significa “Educação ocidental é um sacrilégio” na língua local Hausa, é responsável pela morte de mais de 500 apenas neste ano, de acordo com a contagem da Associated Press. O grupo assumiu a autoria por um ataque que matou pelo menos 39 pessoas no dia de Natal ao bombardear uma igreja católica próxima a Abuja, assim como um ataque suicida à central das Nações Unidas na Capital matando 25 pessoas e ferindo mais de 100.


No dia 31 de dezembro, o Presidente Goodluck Jonathan declarou as regiões dos Estados de Borno, Niger, Plateau e Yobe em estado de emergência – significando que autoridades podem prender sem provas e conduzir buscas sem mandados. Ele também ordenou que as fronteiras internacionais próximas aos estados de Borno e Yobe fossem fechadas.


Entretanto, permanecem desconhecidos quais serão os efeitos que isso poderá ter na seita que adotou ataques súbitos e bombas suicidas tendo como alvo os militares, policiais e civis.


No meio tempo, um porta-voz militar disse na quinta-feira que os soldados mataram dois homens armados suspeitos de serem membros da Boko Haram após resistirem a prisão e uma cidade do nordeste de Maiduguri.


O Tenente Hassan Ifijeh Mohammed afirmou que o exercito acredita que os homens armados foram responsáveis pelo o ataque de quarta-feira à noite que deixou duas pessoas mortas.