Portas Abertas • 9 fev 2015
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Em sua página na internet, Malala criticou a “pobre” resposta à situação, acrescentando que, se os pais das meninas fossem influentes política ou economicamente, “muito mais teria sido feito para libertá-las”. Segundo Malala, como são originárias de uma área pobre do Noroeste da Nigéria, “pouco mudou desde que foram sequestradas”, lamentou a jovem opositora do regime talibã, que agora vive no Reino Unido.
Malala propôs que os candidatos às próximas eleições na Nigéria deem prioridade à libertação das estudantes nos primeiros 100 dias de legislatura. “Essas jovens arriscaram tudo para obter uma educação que a maioria de nós tem garantida. Não podemos esquecê-las”, afirmou a ganhadora do Prêmio Nobel.
O que aconteceu com as jovens sequestradas pelo Boko Haram?
Uma matéria publicada pela BBC relata: “Naquela noite de 14 de abril, um grupo de homens armados invadiu um internato público de Chibok – um local predominantemente cristão –, reuniu as jovens que tinham entre 16 e 18 anos em um auditório e ateou fogo aos dormitórios e salas do prédio. (...) A educação ocidental (Boko, em hausa) está proibida (haram, em árabe),” gritavam os radicais.
Na ocasião, 275 estudantes foram sequestradas. Mais de 50 tiveram oportunidade e coragem de escapar. As demais meninas continuam desaparecidas. Ao final do texto, lê-se “Enquanto isso, os pais de Chibok seguem esperando. Sempre esperando. Decepcionados. Enfurecidos. Sem esperança”.
Nesse ponto, porém, é necessário ressaltar o que Jeremias escreveu em seu livro de Lamentações, capítulo 3, versículo 21: “Todavia, lembro-me também do que pode dar esperança.” Ore pela libertação dessas meninas.
Leia a notícia da BBC na íntegra aqui.
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