Portas Abertas • 11 jul 2020
A maior pressão aos cristãos vem dos membros de suas comunidades
Com 62 pontos, a Colômbia se classificou em 41° lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020. O país subiu 4 pontos comparado ao ano anterior mantendo a tendência de aumento dos últimos três períodos de pesquisa. Os fatores mais significativos para o aumento foram a presença do Exército de Libertação Nacional (ELN) e o reagrupamento das FARC junto à presença de outros grupos criminosos em um contexto sociopolítico instável que causou pressão e destruição.
A média de pressão aos cristãos na Colômbia permanece em um nível alto, aumentando de 9 pontos no ano anterior para 9,4. Isso é principalmente devido à pressão de criminosos e grupos étnicos. Todas as esferas da vida marcaram acima dos 7,8 pontos dentro do limite de 16,7 pontos e essa pressão é alta em todos os níveis. A pressão é mais alta na comunidade, com 11,9 pontos.
A pontuação para violência é extrema. Ela passou de 12,5 pontos no ano anterior para 15 pontos. A razão está relacionada ao aumento de cristãos mortos e prédios de igreja atacados como consequência da inefetividade da implementação do Acordo de Paz com as FARC.
Em geral, o aumento mais significativo na pressão é visto na vida privada e nação. Isso é devido ao contexto de violência e insegurança em vários níveis, envolvendo, por exemplo, grupos criminosos em áreas sem controle do governo, unidades de combate das FARC sendo reestabelecidas, e novos grupos criminosos emergindo. O aumento na pressão também é influenciado pela perseguição aos cristãos em comunidades indígenas por meio do antagonismo étnico e pelo aumento da oposição, na sociedade em geral, mas também em algumas autoridades do governo, para manifestações públicas da fé cristã.
A pressão na família e comunidade tem sido relativamente estável, o que significa que, ao revelar a fé, os cristãos continuam enfrentando desafios significativos das autoridades locais e cidadãos na vizinhança.
As pontuações para violência mostram um aumento progressivo durante os últimos 4 anos. Isso é resultado de atrasos e falhas na complexa implementação do Acordo de Paz, bem como o ressurgimento de grupos criminosos e guerrilhas em locais abandonados pelas FARC, além da violenta repressão contra convertidos cristãos em comunidades indígenas.
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