Portas Abertas • 23 nov 2020
O nível de pressão aos cristãos no Quênia, em todas as esferas da vida, é alto e muito alto
Nos últimos anos, os cristãos perseguidos no Quênia enfrentaram muita pressão e ataques de grupos islâmicos. Muitos foram mortos por causa da fé. A principal fonte de perseguição no país é o grupo radical islâmico chamado Al-Shabaab.
Por isso, a média de pressão permanece em um nível alto, tendo aumentado de 10,4 para 10,5, em um ano. Exceto para nação, não há esferas da vida em que a pressão aos cristãos seja menor que 10 pontos.
A com pontuação mais alta é a vida privada (11,7), que reflete a influência muito alta sobre os convertidos na região nordeste. A próxima pressão mais alta é encontrada na igreja e comunidade (10,9), um indício de que a vida é muito difícil no nordeste do país, como resultado das ameaças do Al-Shabaab e seus adeptos. A pontuação para violência permanece muito alta, subindo de 8,3 para 9,1 pontos em um ano.
De acordo com um pesquisador do país, as meninas e moças cristãs enfrentam mais casos de abuso verbal e rejeição social em regiões dominadas pelos muçulmanos. Elas também precisam ter muito cuidado para não serem emboscadas e violentadas por muçulmanos. “Professoras em áreas muçulmanas reclamam de assédio sexual excessivo dos alunos muçulmanos e homens da sociedade. Entretanto, também correm risco de morte se forem encontradas pelo Al-Shabaab.” Outro pesquisador observou que surgiram relatos de mulheres atraídas ou sequestradas em acampamentos do Al-Shabaab, e sendo mantidas lá como escravas sexuais e forçadas a se tornarem “esposas” da milícia ou apenas “reprodutoras” da próxima geração de combatentes.
Já homens e meninos, no nordeste e áreas de Lamu, correm mais riscos, já que o Al-Shabaab os tem como alvo específico, a fim de serem decaptados ou mortos. Isso foi visto durante os últimos ataques aos cristãos em vilas, onde apenas homens foram mortos.
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