Portas Abertas • 2 abr 2018
Maryam é uma professora de 27 anos, da cidade de Mosul, no Iraque. Ela deixou a cidade alguns anos atrás por causa da pressão sobre os cristãos lá. Nos últimos anos, todos seus parentes próximos migraram para países mais seguros. Mas o marido dela é de Qaraqosh e eles voltaram para lá, agora com o filhinho de um ano e meio, Toma.
No entanto, sem a presença da família e de amigos, Maryam se sente muito sozinha em Qaraqosh. Seu marido tem uma loja, onde trabalha o dia todo, e ela passa o dia sozinha com o filho. “Eu não quero que ele tenha que viver como nós. Eu acho que não tem vida para as crianças aqui no Iraque. Eu espero que meu filho um dia tenha um lugar neste mundo, mas não aqui”, expressa a jovem mãe sobre o futuro do filho.
Um dos raios de esperança para Maryam é seu trabalho como professora. Ela ama dar aulas para as crianças, e diz: “É o trabalho mais nobre do mundo, porque não ensinamos as crianças apenas a escrever, mas a ser positivas e a sonhar com as coisas que elas querem”. Quando tudo ao seu redor parece escuro, a cristã também encontra forças na sua fé, pois crê que sempre há esperança em Deus. “Acreditamos que o amanhã trará boas coisas para nós, desde que tenhamos esperança. Graças a Deus, temos uma boa vida de novo, como antes. Então, esperamos o melhor”, conclui.
Para que a igreja não desapareça
Os cristãos do Iraque têm um papel fundamental na reconstrução do país. Como igreja livre, além de orar, precisamos apoiá-los de forma prática, para que não desanimem, pois há muito a ser feito. Faça sua ajuda chegar até eles. Para saber como, clique aqui.
Leia também
Páscoa, marco de um novo nascimento
Arquiteta cristã ajuda no processo de reconstrução
Cristãos iraquianos celebram primeira páscoa em casa
© 2025 Todos os direitos reservados