Agressão e ameaça de morte como resultado da fé

Conheça a história de Beena, uma cristã indiana que foi agredida e teve seu marido jogado em um lago com as mãos amarradas

Portas Abertas • 6 jun 2019


Beena teve que fugir com o filho enquanto seus vizinhos tentavam matar seu marido

Beena teve que fugir com o filho enquanto seus vizinhos tentavam matar seu marido

Beena* é uma cristã da Índia de cerca de 30 anos. Sua família veio a fé em Jesus por meio de um pastor de uma vila próxima, mas eles rapidamente começaram a ser ameaçados por seus vizinhos hindus por causa da nova fé. Beena tem dois filhos e uma filha e disse: “Nós enviamos um dos meus filhos e a minha filha para a casa de parentes. Os instalamos lá porque somos ameaçados por adotar o cristianismo”.

Porém, há alguns meses a perseguição se tornou ainda mais extrema. Ela conta que “um dia, os moradores da vila nos chamaram para o encontro da comunidade e nos culparam por quebrar as regras locais, deixando nossa fé tradicional e não pagando as doações do festival anual para o templo hindu. Eles gritaram e imediatamente começaram com chutes e golpes. Meu filho de onze anos ficou tão traumatizado de ver tudo isso. Ele ficava gritando: ‘Pai, mãe, fujam daqui! Eles vão matar vocês’. Eles também usaram varas de bambu. Alguns dos homens começaram a tirar minhas roupas. Eu estava aterrorizada. Sabia que queriam me violentar e implorei a eles: ‘Não façam isso’, mas não me ouviam. Naquele momento, meu marido veio e tentou me proteger. Então, a fúria deles se desviou completamente para ele”.

Enquanto os moradores da vila se ocupavam atacando seu marido, Beena colocou rapidamente suas roupas, agarrou o filho e correu. “De repente, estávamos correndo para salvar nossas vidas. Eu nunca corri tão rápido em toda a minha vida. Enquanto corríamos, vi pelo canto do olho que eles estavam amarrando as mãos do meu marido atrás das costas e se preparando para jogá-lo em um lago próximo que era muito fundo. Eles gritaram: ‘Não há chances dele escapar. Hoje ele vai morrer’. Eu também ouvi alguém dizer: ‘Ele vai se afogar com sua fé’”.

Intervenção divina


Para Beena foi muito difícil fugir enquanto via o marido correndo perigo. “Enquanto estávamos correndo, um milhão de pensamentos passavam pela minha cabeça. Meu marido sobreviveria? Eu e meu filho sobreviveríamos? Haveria algum lugar em que poderíamos nos esconder?”. Eles corriam no meio da floresta, mas não encontravam um lugar para se esconder completamente.

Então, a cristã viu um arrozal próximo. Ela e o filho correram pelo campo e chegaram a algumas cabanas. Bateram em uma das portas, que felizmente se abriu. “Eu sabia que Deus tornara a ajuda possível. Quando disse aos donos da casa que algumas pessoas queriam nos matar, nos permitiram entrar. Eles nos esconderam e disseram aos agressores que tínhamos ido por outro caminho”, conta. Os agressores continuaram procurando, mas um ato de Deus os fez finalmente desistir. “Tudo isso aconteceu perto das 16h, quando ainda estava claro. Mas de repente, ficou muito escuro, como se uma tempestade pesada estivesse se aproximando. Isso fez com que os agressores voltassem para casa”, explica.

*Nome alterado por segurança.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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