Portas Abertas • 2 jan 2021
O país tem caminhado para se tornar laico e cultivar a liberdade religiosa
Ontem, dia primeiro de janeiro, foi comemorado o Dia da Independência do Sudão, data celebrada desde 1956. O país ocupa a 7ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020. O território fazia parte do Sudão Anglo-Egípcio e, depois da Segunda Guerra Civil Sudanesa, tornou-se independente após um movimento dos sudaneses que reivindicaram a independência do país.
O Sudão se tornou um território onde cristãos enfrentam sérias restrições individuais e coletivas. Muitas igrejas foram demolidas e vários cristãos presos, como resultado da aplicação total da sharia (conjunto de leis islâmicas), que o presidente al-Bashir votou para implementar, após a independência.
Nos últimos meses de 2020, o país caminhou para se tornar um Estado laico, após líderes religiosos muçulmanos e cristãos unirem forças para promover a liberdade religiosa. Em setembro, o islã deixou de ser a religião oficial do país. Em novembro, foi realizada uma conferência onde os líderes assinaram uma declaração para promover a liberdade de culto e a paz entre todas as comunidades do país, incentivando o diálogo entre as pessoas de diferentes crenças.
Ainda caminhando para se tornar um país laico e que incentiva a liberdade religiosa, outro ponto favorável à liberdade religiosa foi o julgamento de extremistas por atacarem igrejas cristãs. Cerca de nove deles tiveram que comparecer ao tribunal para prestar esclarecimentos sobre uma série de ataques incendiários a prédios cristãos. Além disso, oito líderes religiosos foram inocentados de acusações sobre a disseminação do evangelho.
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