Portas Abertas • 29 mai 2017
Os indonésios foram surpreendidos por um ataque que ocorreu em frente a um terminal de ônibus, em Kampung Melayu, leste de Jacarta. Dois homens-bomba explodiram matando três policiais e ferindo cerca de dez pessoas. O porta-voz da Polícia Nacional, Setyo Warsito, disse que os extremistas eram membros de um grupo chamado Jamaah Ansyar Daulah, conhecido por estar ligado ao Estado Islâmico. Além disso, o grupo também já esteve envolvido em outros ataques, um deles ocorrido no dia 4 de janeiro, também em Jacarta e os demais no Reino Unido e Filipinas.
""Temos que parar com esse clima de ódio e violência, pois isso só causará novos problemas. Precisamos estar de mãos dadas para lutar contra o extremismo"", disse Jerry Sumampow, porta-voz da Sociedade de Igrejas na Indonésia (IGP, sigla em inglês). Segundo fontes locais, a cena foi realmente triste, na área onde as bombas detonaram, havia sangue, fragmentos de vidro e janelas quebradas.
""Eu só posso dizer que foi uma ação muito cruel. Como eles podem fazer algo assim?"", indignou-se Yamin, um zelador de rua, enquanto varria os cacos de vidro no local do bombardeio. ""Eu não estava presente, mas meus amigos ainda estão em estado de choque, pois viram tudo e faz alguns dias que não conseguem nem dormir"", disse outro trabalhador.
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