Portas Abertas • 30 abr 2018
Foto: REUTERS
A manhã desta segunda-feira, 30, foi marcada por atentados a bomba em várias cidades na reigião do Golfo. Em um dos locais, dois homens-bomba deixaram pelo menos 60 feridos e 30 mortos após detonarem os explosivos em volta do corpo. No local, próximo as sedes de várias instituições de ajuda humanitária e imprensa, muitas crianças brincavam próximas a um comboio da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), possível alvo do ataque. Onze crianças morreram. Os ataques também vitimaram nove jornalistas que trabalhavam na cobertura da violência que o Estado Islâmico (EI) e outros grupos infligem no país nos últimos meses.
Um dos principais alvos do EI tem sido as minorias religiosas, principalmente os cristãos, que vivem em diversos locais na região. Aliás, viver como cristão na região do Golfo tem sido um desafio que muitos dos nossos irmãos enfrentam diariamente. Listado também pela Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos, em 2015, como uma nação que viola gravemente padrões de liberdade religiosa, a situação na região é cada vez mais difícil.
Devido a tamanha insegurança, é muito difícil cristãos se reunirem abertamente em comunidade. Por isso, não há igrejas públicas na região do Golfo. Assim, se encontram em secreto, o que faz a Igreja Perseguida necessitar de instrução bíblica e líderes preparados. Os cristãos, em sua maioria, ficam sozinhos ou em pequenos grupos. Mesmo assim, muitos permanecem firmes em meio à perseguição e, apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer.
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Fonte: UOL com agências internacionais
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