Portas Abertas • 4 jun 2018
Mulher saudita (Imagem ilustrativa)
Foi veiculado pela mídia que a Arábia Saudita permitiria a construção de igrejas. O anúncio foi feito primeiramente pelo jornal egípcio Egypt Independent em 2 de maio, depois apareceu em vários outros veículos. Os comentaristas estavam considerando a decisão como parte do movimento reformista do príncipe coroado Mohammed Bin Salma. A notícia dava conta de que um acordo havia sido assinado entre o Vaticano e a Arábia Saudita.
No entanto, em uma nota de imprensa, o Vaticano negou que o acordo foi firmado, como publicado no dia 5 de maio pelo MailOnline (website do jornal britânico Daily Mail). De acordo com o site Asia News, o único acordo feito foi em relação à cooperação na área de diálogo inter-religioso, dando permissão a cristãos residentes na capital Riad de realizar cultos na igreja.
Uma analista de perseguição da Portas Abertas confirma que o príncipe coroado fez reformas extraordinárias, como permitir que as mulheres dirijam e o funcionamento de cinemas; ele também reconheceu o direito à existência de Israel – todos atos sem precedentes para um político saudita. “Suas palavras são acompanhadas por ações e ele se encontrou com vários líderes cristãos nos últimos meses”, afirma a analista.
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