Portas Abertas • 9 mai 2020
Interceda para que os perseguidores das igrejas cristãs russas sejam alcançados por Jesus
Na 46ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020, a Rússia é local de perseguição aos cristãos não ortodoxos. Em 2019, as igrejas foram cinco vezes mais atacadas do que no período anterior. Já o número de comunidades fechadas chegou a 10, 8 a mais do que em 2018. "Após a proibição das Testemunhas de Jeová, parece que agora é hora de começar a trabalhar em denominações cristãs não ortodoxas como os pentecostais", disse Rolf Zeegers, analista de perseguição da Portas Abertas.
As abordagens às igrejas se diferem, nunca são diretamente por causa da fé. Uma das mais comuns é impor regulamentos complexos que classifiquem os prédios de adoração como inapropriados. Em 31 de dezembro de 2019, um edifício cristão foi fechado em Níjni Novgorod por supostos problemas na segurança contra incêndios. Já a lei Yarovaya, também conhecida como antimissionária, proíbe os cristãos russos de compartilharem sobre Cristo sem uma autorização prévia do governo. Apenas as organizações religiosas registradas podem obter a permissão.
Quando os líderes cristãos decidem entrar na justiça para exigir o direito de exercer a fé livremente, a demora dos processos é outra maneira encontrada para vencer os seguidores de Jesus pelo cansaço. Os representantes de uma igreja em Kalunga já compareceram aos tribunais diversas vezes em 10 anos. Os motivos foram que as autoridades contestaram a posse de terra e a construção, alegaram ter problemas durante as obras, e até criaram um plano do governo para demolir a igreja.
Mas em 2009, o governador da região foi gravado durante uma reunião onde deixou claro a intenção dele: “Encontre uma maneira de confiscar aquela terra - qualquer que seja". Outra comunidade cristã, em Oryol, foi levada à Corte por causa de questões referentes à permissão de fronteira. Mas de acordo com o pastor local, Pavel Abashin, o FSB (serviço de segurança do Estado) ordenou que fechassem a igreja "por qualquer meio".
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