Portas Abertas • 15 nov 2015
""Espero e oro para que eu não seja levada a fazer coisas tolas."" Essas são as palavras de Muplang (30), uma viúva de Estado de Kano, na Nigéria. Ela está sozinha e traumatizada depois de testemunhar o assassinato de seu marido e se defronta com a responsabilidade do crescimento de seu bebê, Hope. Isso sem renda e vivendo sob o governo da lei sharia.
""Muitas vezes eu tenho flashbacks do momento em que eu vi o meu marido deitado na rua. Nós só estávamos andando, depois de jantar com amigos. Meu marido e eu estávamos felizes e louvando a Deus por nos trazer juntos. Dois homens em uma moto vieram dirigindo na nossa direção. De repente, ouvi um estalo alto e meu marido caiu no chão. Ajoelhei-me e gritei para ele, mas ele não disse nada. Ele já estava morto.""
A história de Muplang é uma entre muitas de outras viúvas cristãs da Nigéria em Estados onde existe a lei sharia, que não só enfrentam a difícil tarefa de criar uma família por conta própria, mas também têm de se adaptar a uma cultura em que as mulheres enfrentam muitas restrições, especialmente se você é uma mulher sozinha. Cristãs como Muplang não estão sujeitas à lei sharia, mas são criadas sob uma atmosfera de intimidação e de tensão, que tão frequentemente resulta em violência. Mesmo assim, ela tem viajado horas e horas com a filha para falar de Deus através de seu testemunho.
Entre os muitos desafios que ela enfrenta, um deles é encontrar uma boa escola para Hope. Há escolas públicas que são muçulmanas. Escolas cristãs são difíceis de achar. Muitas vezes, o governo não dá permissão para os cristãos iniciarem escolas ou, se alguma vez existiram, elas já foram destruídas. Interceda por Muplang e por Hope, para que elas continuem sendo guiadas pelo Espírito Santo e que o relacionamento delas com Deus cresça mesmo diante de tamanha pressão.
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