Portas Abertas • 22 set 2018
Na província de Henan, dois terços das igrejas foram fechadas
De acordo com a agência de direitos humanos St. Charles Institute, uma carta aberta foi assinada por 279 líderes de igrejas na China pedindo ao governo chinês que pare com as “ações violentas” contra os cristãos. Apenas na província de Henan, dois terços das igrejas foram fechadas e mais de 7 mil artigos religiosos foram destruídos após pressão das autoridades.
Desde que as regulações religiosas revisadas entraram em vigor em 1º de fevereiro, a pressão sobre as igrejas chinesas tem aumentado, resultando em “atos violentos sem precedentes”, dizem os líderes cristãos de 21 províncias e regiões autônomas. “Isso inclui a destruição de itens religiosos, demolição de igrejas, remoção violenta de expressões de fé da casas de cristãos, ameaças às igrejas para aderirem a organizações religiosas controladas pelo governo, pressão para que as igrejas hasteiem a bandeira nacional ou cantem músicas que louvem o estado e partidos políticos, proibição de que filhos de cristãos entrem nas igrejas e recebam educação religiosa, e privação de igrejas e cristãos do direito de se reunir livremente”, diz a carta aberta, publicada em 30 de agosto, mas com novas assinaturas após a divulgação.
Os pastores afirmam que essas ações não são apenas injustas e um abuso do poder governamental, mas também infringem a liberdade de religião e consciência e viola a lei universal dos direitos humanos. Eles acrescentaram que a igreja obedecerá e respeitará as autoridades desde que o governo não ultrapasse os limites do poder secular.
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