China aumenta restrição sobre internet

No início de seu primeiro mandato, em 2013, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou que prestaria mais atenção ao âmbito da internet. Mês passado, Pequim apresentou um projeto de nove diretrizes para lidar com o que o governo chamou de promoção de religião via internet “caótica” e “ilegal”. Com as novas leis, organizações que querem distribuir informação religiosa on-line terão que obter uma licença do departamento de assuntos religiosos da província.

As novas diretrizes acrescentam ainda que “nenhuma organização ou indivíduo pode usar textos, fotos, áudio ou material visual para transmitir ao vivo pessoas adorando Buda, queimando incenso, cantando ou adorando, batizando ou realizando outra atividade religiosa”. Também é proibido usar a internet para criticar o Partido Comunista e suas políticas religiosas, minar o sistema socialista ou promover extremismo ou separatismo.

Com o crescimento do número de sites religiosos na China e do número de usuários da internet (57,7% da população de 1,4 bilhão de pessoas), as oportunidades para divulgar informação e mensagens são ilimitadas e, obviamente, chamaram a atenção do estado. Essa é a observação do professor Ying Fuk-tsang, da Universidade Chinesa Hong Kong.

 “As autoridades querem eliminar completamente atividades religiosas do ciberespaço para confiná-las a lugares prescritos”, disse o professor Ying. Ele acrescentou também que as novas diretrizes são ainda mais restritivas do que o regulamento religioso que passou a vigorar em 1º de fevereiro deste ano. Esse regulamento ainda permitia a distribuição de informação e material religioso para o público.

Pedidos de oração

• As novas diretrizes afetam os cristãos perseguidos da China, por isso ore por ainda mais sabedoria para eles.
• Interceda pelo presidente Xi Jinping, para que seja alcançado com o amor de Jesus.
• Clame para que a igreja seja fortalecida e o evangelho se espalhe nessa nação.

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