Portas Abertas • 4 abr 2016
Cristãos estão constantemente tensos pelas ameaças de extremistas do Talibã
No dia 31 de janeiro, publicamos sobre o último ataque ocorrido no Golfo Pérsico, ocasião em que os grupos extremistas islâmicos mataram mais de 20 pessoas, deixando muitos feridos. O incidente aconteceu em uma universidade, onde haveria um grande evento de poesia, em homenagem ao líder político e espiritual que deu nome à universidade. Tudo indica que a liderança islâmica esteja tentando se vingar por vários motivos. Em 2014, o país do Golfo Pérsico lançou uma ofensiva contra o Talibã e combatentes jihadistas aliados, para evitar que estes criassem refúgios no país para lançar ataques contra o próprio território ou o Afeganistão.
Segundo a agência de notícias Reuters, os militares do Golfo Pérsico estão caçando o grupo extremista Jamaat-ur-Ahrar e realizaram várias operações desde o ataque suicida, prendendo mais de 5 mil pessoas desde o ocorrido, mas depois soltando a grande maioria. Os investigadores mantêm 216 suspeitos em custódia no momento. O grupo já assumiu a responsabilidade pelo ataque, dizendo ter visado os cristãos por ocasião de uma data que é importante para eles, a Páscoa, e alertando que vão atacar novamente.
A Jamaat-ur-Ahrar é uma facção independente do Taliban do Golfo Pérsico, mas já chegou a declarar lealdade ao Estado Islâmico, realizando cinco grandes atentados no Golfo Pérsico desde dezembro. Ainda de acordo com a Reuters, mais uma vez o governo civil atribuirá poderes especiais para os militares combaterem os grupos radicais islâmicos. Enquanto isso, os cristãos do Golfo Pérsico vivem momentos de tensão, pois podem sofrer novas formas de violência a qualquer momento. Ore por essa nação.