Portas Abertas • 12 jan 2018
Pastor Jean conseguiu fugir com a família, mas teve sua casa destruída
A cidade de Gambo, na região leste da República Centro-Africana, enfrentou um dos piores conflitos em agosto do ano passado, quando extremistas muçulmanos (comandados pelo general Ali Darassa) atacaram a cidade. Pelo menos 57 civis foram mortos no ataque, inclusive seis voluntários da Cruz Vermelha, dois pastores e seis diáconos e líderes da igreja.
Duas igrejas também foram queimadas. O pastor de uma delas, Jean, conta como fugiu com a esposa e filhos assim que o ataque começou. Alguns dias depois, ele deixou a família em um esconderijo na floresta e voltou para Gambo para ver se conseguia recuperar alguns de seus pertences. Mas o que encontrou foi sua igreja e casa queimadas, além dos corpos de três de seus diáconos e do pastor da outra igreja queimada, pastor Tokono. “Agora que tudo passou, ainda estamos lutando para seguir nossa vida. Muitos sobreviventes não têm casa e nem mesmo um teto para dormir”, compartilha Jean.
Veronique, a esposa do pastor Tokono, deixou Gambo junto com os filhos, alguns dias antes do ataque, justamente porque a situação era muito tensa e arriscada. Ela sente o fato de o marido ter sido enterrado sem que a família tivesse a chance de ao menos ver o corpo. Mas corajosamente, afirma: “Eu vou continuar ministrando mesmo na ausência do meu marido, assim como ele fazia quando estava vivo. Oro para que Deus perdoe os agressores, pois eles não sabem o que fazem. E também peço que ele os salve do caminho do mal”.
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