Portas Abertas • 28 mai 2017
Quando se fala em cristãos no Quênia é impossível não se lembrar das 147 estudantes que morreram durante um ataque à Universidade de Garissa, em 2015. Até hoje, os sobreviventes sentem as consequências daquele triste dia. O país é o 18º na atual Lista Mundial da Perseguição, apresentando um nível alto de violência contra aqueles que se decidem por Jesus Cristo. O Al-Shabaab lidera essa perseguição que está focada no objetivo de ""limpar a nação"" em seus aspectos étnicos e religiosos. Embora a nação seja composta por maioria cristã, os cristãos se tornaram alvo dos grupos extremistas em áreas que são dominadas por eles. Politicamente, o nível de corrupção também é elevado e seu efeito sobre a proteção dos cidadãos é grande. Várias igrejas já foram destruídas e muitos cristãos tiveram que deixar a área. Existe um padrão de perseguição que é definido pelas ideologias dos extremistas islâmicos no nordeste e no litoral do Quênia. O país é o lar de mais de quarenta tribos. Na parte nordeste, o extremismo islâmico e o antagonismo tribal andam de mãos dadas. Nesse contexto, a perseguição ocorre principalmente quando os membros das tribos se convertem ao cristianismo, mas também pode ser visto em nível nacional, com os políticos enfatizando valores e crenças tradicionais. Nos últimos três anos, o nível de perseguição no país cresceu e é provável que continue assim. Ore pela Igreja Perseguida no Quênia. Leia também
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