Portas Abertas • 1 mai 2018
O namorado muçulmano queria forçar a cristã a abandonar a fé (Foto representativa)
Uma mulher cristã do nordeste do Paquistão morreu depois de ter sido incendiada por um muçulmano. Segundo o acusado, o caso foi um acidente que se seguiu após uma discussão sobre um possível casamento entre os dois.
Asma Yaqoob, de 24 anos, morreu em um hospital de Lahore em 22 de abril deste ano depois de ter 80% do corpo queimado na casa de seu chefe, Saeed-uz-Zamaan, às 23h do dia 17 de abril. A cristã, que era analfabeta, trabalhava como empregada doméstica em uma casa a poucas ruas de sua casa na vila de Bogra, conforme disse seu pai, Yaqoob Masih, à Portas Abertas.
De acordo com o relatório arquivado na delegacia por Masih: “Alguém bateu no portão da casa e Asma foi atender. Um pouco mais tarde, ouviram ela gritando e todos correram para fora e a viram em chamas”. Masih disse à Portas Abertas que não sabia nada sobre o homem acusado do ataque - Muhammad Rizwan Gujar - antes do incidente. “Quando a polícia estava tomando a declaração de Asma, fiquei sabendo que Gujur a estava pressionando a se converter ao islamismo e se casar com ele", disse o pai da cristã.
Gujur foi acusado de acordo com a Seção 336 do Código Penal do Paquistão, que trata de danos corporais graves, e está sendo julgado em um tribunal antiterrorismo. O investigador Shahid Mehmood confirmou que Gujur já foi preso e explicou o que aconteceu: “Gujur morava na mesma região de Alma. Ele comprou gasolina de um posto nas proximidades antes de vê-la naquela noite. Eles estavam em um relacionamento e estavam tendo problemas sobre a questão do casamento”.
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