Portas Abertas • 22 out 2020
Além da pena de sete anos, Xiaomai também terá que pagar uma multa
Zhang Xiaomai, um vendedor de livros cristãos na província chinesa de Zhejiang, recebeu uma sentença de sete anos de prisão por atividades comerciais “ilegais”. Em 27 de setembro, o Tribunal Popular de Linhai ordenou que o cristão, proprietário da livraria on-line Xiaomai, também pagasse uma multa de 200.000 yuan (aproximadamente 169 mil reais).
Xiaomai foi preso em setembro do ano passado por vender literatura cristã que comprou no exterior. “Este não é o primeiro caso em que um comerciante de livros cristãos recebeu uma sentença de prisão. No entanto, o veredito de sete anos acrescido de multa é raro”, disse uma fonte da Portas Abertas.
“A venda on-line de livros cristãos foi restringida pelo governo chinês, mas o povo encontrou maneiras de disponibilizar a literatura em plataformas on-line”, informou a fonte que não pode ser nomeada por questões de segurança. “Um dos problemas com a importação de livros é que eles não têm um número de identificação emitido pela China. Então os livros são ilegais e alvo das autoridades”, completou. Funcionários verificaram os recibos de envio, rastrearam clientes da livraria em busca de provas e exigiram que os livros fossem devolvidos.
Enquanto isso, a programação on-line cristã é cada vez mais censurada também. Uma plataforma popular, Renrenjiang, que transmite palestras sobre tópicos variados, negou prestar serviço de streaming com conteúdo sobre um pastor e uma comunidade de cristãos surdos no norte do país. Um grande número de vídeos de cultos e sermões também foram retirados da internet nos últimos dois anos, informou o China Christian Daily.
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