Portas Abertas • 26 jun 2017
O líder cristão Miran* que vive no Quirguistão, ficou preso durante seis meses, e depois, passou outros seis meses sob prisão domiciliar por uma falsa acusação contra uma menina em fase escolar. O tribunal detinha provas de sua inocência, tanto que o justificou e o liberou. Mas as autoridades locais, porém, continuam a persegui-lo e o ameaçaram prendê-lo por um longo prazo. Por conta do ocorrido, o líder não consegue mais emprego e os policiais colocam todos os tipos de obstáculos por onde ele passa. Miran mantém seu ministério apesar de ter perdido seu registro após a detenção. Agora a igreja está funcionando de forma ilegal, de acordo com as leis do país. Por essas circunstâncias, o cristão anda deprimido, principalmente pela falsa acusação. Sua família também está traumatizada. O Quirguistão, embora não faça parte da Lista Mundial da Perseguição 2017, em 2013 já ocupou o 49º lugar. Em 2014, a nação quebrou o acordo de liberdade religiosa, segundo o Conselho de Direitos Humanos da ONU, por não ter aplicado integralmente seus compromissos. Na ocasião, cerca de 700 igrejas em todo o país foram identificadas como ""ilegais"", porque não estavam registradas. Segundo um cristão, ""as autoridades estão inspecionando as igrejas para ter maior controle sob os assuntos religiosos"". Não há perspectivas positivas para a igreja no país. Ore pelos nossos irmãos perseguidos no Quirguistão. *Nome alterado por motivos de segurança. Leia também
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