Portas Abertas • 16 ago 2017
No dia 11 de dezembro de 2016, um homem-bomba de um grupo extremista islâmico entrou em uma igreja no Cairo e matou 25 pessoas. O pai de Marian, de 15 anos, foi uma das vítimas. Ela o segurava nos braços quando aconteceu. Mas isso não a fez duvidar do amor de Deus por ela.
A memória do incidente ainda está fresca na mente de Marian. “Naquele domingo, dias antes do meu aniversário, tomamos café da manhã juntos e nos divertimos muito. Ele estava muito feliz”. Depois da celebração na igreja, o pai pediu para que a estudante voltasse para casa fazer um chá. Enquanto ela fervia a água para fazer o chá, assustou-se com uma explosão.
Ela voltou para a igreja, onde todos estavam em pânico, e perguntou sobre o pai. “Apesar da fumaça branca, consegui encontrá-lo. Ele ainda estava segurando as chaves da igreja nas mãos. Eu coloquei a cabeça dele no meu colo e ele me entregou as chaves. Pediu para que eu cuidasse dos meus irmãos menores. Meu pai fechou os olhos com um sorriso cheio de paz, e foi para o céu”.
Muitas emoções diferentes atormentavam a cabeça de Marian nos dias após o ataque. “Ele foi um grande homem, um pai amoroso. Eu sentia tanta, tanta falta dele. Perguntei o porquê a Deus”. Nos meses seguintes, a tristeza e a amargura deram lugar à paz e ao amor. ""Eu vou à igreja a cada domingo e minha fé cresceu. Não sei o que amanhã trará, mas sei que Deus cuidará de mim”.
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