Portas Abertas • 9 abr 2020
Apesar de enfrentar tortura na Líbia, o egípcio Romany Adly Ayoub não negou a fé em Jesus
A Portas Abertas contou a história do martírio de Romany Adly Ayoub, na Líbia. O cristão egípcio estava no país para trabalhar e sustentar a mãe e os irmãos que vivem na província de Assiut, no Egito. O jovem de 27 anos foi sequestrado pelo grupo extremista Ansar al-Sharia e forçado a se converter ao islamismo, mas com a recusa de deixar a Cristo, foi morto. Os radicais confessaram o crime após serem detidos. “Ele foi martirizado em nome de Jesus Cristo. Estamos todos orgulhosos dele e muito felizes por estar em um bom lugar no céu com o Senhor Jesus Cristo agora”, testemunhou Basse, tio da vítima.
Após a morte do pai em 2014, Romany viajou para a Líbia em busca de emprego. "Romany trabalhou duro na Líbia durante os últimos cinco anos. Ele enviava dinheiro para sua mãe e irmãos", continuou Bassem. Com a renda recebida, a família construiu e se mudou para uma casa na cidade de Sahel Salem. O cristão costumava ligar para a mãe todos os dias, porém desde o fim de janeiro de 2020 não teve mais notícia dele. Então, a família pediu ajuda ao Ministério de Relações Exteriores do Egito e depois às autoridades líbias.
Após as investigações, os integrantes do grupo que sequestrou Romany foram identificados, presos e confessaram o crime. “Eles o espancaram, torturaram e ameaçaram matá-lo se não se convertesse ao islã, mas ele manteve a fé e não se converteu. Depois de três dias, eles o enforcaram e o enterraram”, contou o parente. Os radicais também relataram onde deixaram os restos mortais do jovem cristão. Então, em 19 de março, o corpo dele chegou à cidade de origem. O funeral aconteceu na Igreja Ortodoxa Copta na manhã seguinte e o enterro foi no cemitério da família na aldeia vizinha de El Wadi.
Romany era um jovem querido pela comunidade onde vivia no Egito. Ele atuava também como diácono na igreja local. “Ele era amado por todos os membros da igreja. Estava sempre sorrindo. Foi uma pessoa corajosa, pois manteve a fé até o último suspiro, foi morto por causa da fé em Jesus Cristo. Ele recebeu a coroa do martírio. Pedimos a Deus que conforte a família dele e a todos nós, e nos ajude a suportar a perda dele", concluiu o líder da igreja, Makary Shehata.
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