Portas Abertas • 28 ago 2017
Marie, cristã congolesa de 73 anos, viveu durante 20 anos em uma área de guerra. Um dia, rebeldes atacaram sua aldeia na província de Kivu. O marido dela foi morto, fazendo com que ela fugisse com a família para encontrar abrigo. Hoje, eles vivem como deslocados em uma escola.
Ela acredita que o grupo extremista que os atacou é afiliado às Forças Democráticas Aliadas, grupo extremista islâmico criado na Uganda. “Estávamos em casa quando ouvimos um barulho. Fui checar o que era pela porta dos fundos e eles entraram pela frente. Mataram meu marido e mais três pessoas que estavam conosco”, conta ela.
Forçada a fugir
A insegurança forçou Marie e o restante da família a fugir para Eringeti, cerca de 100km da cidade natal Kamango. Porém, outro ataque aconteceu na cidade onde estavam refugiados e eles precisaram procurar outro lugar para ficar. Marie e sua família foram buscar abrigo em Oicha, 25km ao sul de onde estavam.
Ali, a viúva e avó encontrou uma pequena escola para abrigar a família. Durante as aulas, eles permanecem do lado de fora, e ao fim do dia letivo, eles voltam para o abrigo. Por não haver um campo de refugiados formal na região, três escolas abrigam cerca de mil famílias como a de Marie.
Por meio das doações dos parceiros, a Portas Abertas conseguiu levar alívio à Marie e outras famílias cristãs deslocadas. Eles receberam alimentos e produtos de higiene. Marie sabe que isso será de grande ajuda às famílias, principalmente a dela, que hoje tenta se sustentar por meio de trabalhos temporários. “Eu agradeço a Deus por esse presente, e peço que ele abençoe a todos que ajudaram”, diz a senhora, enquanto carrega os mantimentos recebidos na volta para a escola.
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