Portas Abertas • 1 ago 2016
A igreja de Cristo no Djibuti é bem pequena, mas enfrenta uma grande pressão vinda do governo do país que é acusado de reprimir a liberdade de expressão, de imprensa e de religião, além de ferir os direitos humanos, cometendo crimes contra as minorias religiosas. O país faz parte do Chifre da África e da África Subsaariana e a religião dominante é o islamismo. Trata-se de um lugar cada vez mais hostil para os cristãos, onde a coragem e a confiança no Espírito Santo são essenciais para o crescimento da igreja. Da população com cerca de 900 mil pessoas, estima-se que 150 mil sejam cristãos. Destes, praticamente todos são ameaçados e vivem debaixo de um regime autoritário, extremista e ditatorial. A paranoia islâmica é a melhor explicação para a violenta perseguição aos cristãos no país. A igreja é vulnerável e tem experimentado o antagonismo social. Sabe-se que aqueles que se decidem pelo cristianismo são até mesmo ridicularizados e rejeitados por suas próprias famílias. Pequenas comunidades cristãs estão espalhadas pelo país e enfrentam os maiores desafios, fazendo o possível para compartilhar o amor de Jesus com seus vizinhos muçulmanos, além de realizarem discipulados aos novos convertidos, para que eles também encontrem forças na palavra de Deus, a fim de seguirem firmes em sua nova fé. Muitas vezes, sem emprego e expulsos do convívio social, aos cristãos djibutianos só restam a fé e a perseverança para acreditarem num novo dia. Eles são sustentados pela paz que excede todo o entendimento e pelo amor de Cristo que aquece os seus corações. ""Eu quero ser um testemunho para os outros"", conclui uma cristã secreta do Djibuti. Leia também
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