Cristãos encontraram uma nova maneira de cultuar nas Filipinas

Após o incêndio da igreja, eles passaram a se reunir em igrejas domésticas

Portas Abertas • 20 jul 2021


Mesmo após o incêndio, os cristãos não desistiram de continuar a se reunir para glorificar a Deus

Mesmo após o incêndio, os cristãos não desistiram de continuar a se reunir para glorificar a Deus

Em 2013, uma pequena igreja em uma parte remota do Sul das Filipinas foi incendiada, depois do incidente os líderes cristãos lutaram para reunir a congregação novamente. A terra sobre a qual a igreja estava situada foi um presente, doada por um membro que queria uma igreja construída em sua terra.

Mas dois anos depois, em 2013, um requerente reivindicou a propriedade da terra e a vendeu sem o conhecimento do doador. Ele então queimou a igreja para entregar a terra ao comprador imediatamente. 

Os líderes da igreja ficaram enfurecidos e queriam agir contra o requerente, mas hesitaram porque esse homem veio de uma família poderosa da região. Em vez disso, eles voltaram para o local do incêndio e tentaram salvar o máximo de materiais que puderam. Alguns materiais foram recuperados, mas a maioria foi transformada em cinzas. 

Cerca de três meses depois, alguns membros da igreja descobriram que as pessoas que incendiaram a igreja foram assassinadas pela própria família. Havia uma rixa dentro da família sobre quem receberia as ações de pagamento da terra, e isso terminou em uma briga de armas onde os incendiários foram mortos a tiros. 

Desde esse incidente, a igreja tem lutado para realizar as reuniões. Os cristãos perceberam que as igrejas domésticas são muito mais seguras e têm se reunido em várias casas semanalmente por um longo tempo. O trauma da queima da igreja impediu a congregação de construir um novo local. 

A igreja não possui a terra desde que foi vendida ao comprador. Os cristãos não fizeram nada na época para recuperá-la, pois perceberam que são incapazes de fazer algo sobre isso. 

Em vez disso, os cristãos voltaram seu foco para as próprias pessoas, sendo sal e luz onde quer que se encontrem. Jona*, líder de uma das muitas igrejas domésticas, disse: "A congregação continua a crescer. Os cristãos continuam a compartilhar o evangelho com vizinhos da comunidade. Quando falam sobre Jesus com os vizinhos muçulmanos, no entanto, eles perceberam uma reação diferente. Os vizinhos nos evitam, mas continuamos a ser uma bênção para eles". 

A igreja cresceu significativamente desde 2013, de cinco famílias para 20 famílias. Mais três famílias chegaram à igreja no ano passado. Como resultado, o pastor tem a intenção de construir um local capaz de abrigar todos os cristãos da comunidade. Porém, ele está ciente da perseguição que pode enfrentar. O líder cristão aconselha e está preparando a congregação para tudo o que pode acontecer. "Estamos colocando tudo nas mãos de Deus", finaliza Jona. 

*Nome alterado por segurança.

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A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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