Portas Abertas • 8 abr 2020
O Irã está libertando presos para prevenir o contágio da COVID-19
Mais um cristão foi liberto da prisão no Irã na época em que o país enfrenta a crise da COVID-19. Em dezembro de 2017, Amin Khaki e mais quatro cristãos foram detidos em casa por agentes de segurança da nação. A condenação dele aconteceu em março de 2019 e a pena foi de 14 meses de prisão por “propaganda contra o regime” e “estabelecimento de igrejas domésticas”. Os demais seguidores de Jesus deveriam ficar quatro meses confinados por “propaganda contra o regime”. Todos cumpriam as penas a partir de 6 de julho de 2019 na prisão de Karaj.
Os cristãos que estavam junto com Khaki cumpriram toda a sentença deles e saíram da cadeia no início de outubro passado. Já o líder cristão recebeu a libertação condicional no dia 2 de março, após o pagamento equivalente a 3 mil dólares. Quatro dias após a saída da prisão, Amin foi contatado pelas autoridades prisionais para ser informado de que não era mais obrigado a retornar para a prisão e que o dinheiro pago seria devolvido.
Outro cristão avisado de que não seria mais necessário voltar para a prisão foi Rokhsareh (Mahrokh) Ghanbari. A sentença dele foi de um ano de reclusão por fazer “propaganda contra o sistema”. A República Islâmica do Irã foi uma das mais atingidas pela COVID-19, e uma das maneiras encontradas para não disseminar o coronavírus nas prisões insalubres foi libertar 85 mil detentos. A Portas Abertas informou sobre a soltura de outros irmãos e irmãs que estavam presos por causa de Cristo, como Fatemeh (Mary) Mohammadi e Ramiel Bet-Tamraz.
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