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Portas Abertas • 12 abr 2025
Além das mortes, os militares têm dificultado o acesso à ajuda emergencial de vítimas dos terremotos em Mianmar
Os ataques aéreos da junta militar continuam em Mianmar. Mesmo enquanto as pessoas estão tentando reconstruir suas vidas após o terremoto de magnitude 7.7 que abalou a nação, feriu pessoas e destruiu seus meios de subsistência, o conflito não cessa.
De acordo com notícias locais, a junta militar bombardeou o estado de Chin do Sul e a divisão de Sagaing na quarta-feira (9), matando mais de 20 civis. Foi relatado que uma família de seis membros, incluindo crianças, foi completamente dizimada no ataque. Cerca de outras 50 pessoas, tanto idosos quanto crianças, ficaram feridas nos ataques aéreos da junta.
“Um cristão local informou que um pastor cristão e duas pessoas idosas estavam entre os falecidos. O bombardeio também destruiu uma igreja e várias casas em uma vila do estado de Chin”, conta Daisy Htun (pseudônimo), parceira local da Portas Abertas em Mianmar.
Alvejar civis inocentes e agravar o sofrimento dos já oprimidos é uma violação flagrante dos direitos humanos. Ainda mais agora, durante a crise que os terremotos causaram em Mianmar. Os ataques incessantes estão devastando famílias e interrompendo comunidades.
As autoridades também estão dificultando o acesso a serviços essenciais, como saúde e educação, tornando as pessoas mais vulneráveis, sem alívio, mesmo após um terremoto. Por isso, a nação, que o ocupa o 13º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025, precisa de suas orações e apoio.
Milhares de pessoas morreram e ficaram feridas durante os terremotos que abalaram Mianmar. Cristãos perderam suas casas e agora vivem nas ruas. Doe e envie ajuda emergencial, como alimento e água, para cristãos afetados pelos terremotos.
Pedidos de oração