Portas Abertas • 26 abr 2019
Mesmo sem histórico de perseguição, na Ucrânia grupos rebeldes estão fechando igrejas e atacando cristãos
A Ucrânia não está entre os 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2019. No entanto, isso não significa que os cristãos do país estejam totalmente livres para exercer sua fé. De acordo com um colaborador da Portas Abertas, “a situação no leste da Ucrânia é muito frágil e a atitude hostil dos rebeldes em relação aos cristãos não ortodoxos continua”.
Cinco anos atrás, protestos contra o governo levantaram uma revolta, apoiada pela Rússia, nas províncias orientais de Donetsk e Luhansk. Desde então, uma guerra oculta tem acometido a região, onde os rebeldes estabeleceram repúblicas independentes. Quem mais enfrenta dificuldades, nessa situação, são as comunidades cristãs localizadas nas áreas controladas pelos rebeldes, que se tornaram alvos de abuso.
Dessa forma, a maioria das igrejas e comunidades religiosas da região foram forçadas a cessar todas as atividades religiosas ou a se tornarem clandestinas. Na República Popular de Luhansk, por exemplo, as autoridades invadiram duas igrejas protestantes durante cultos dominicais no mês de março e um dos pastores foi acusado de fazer "adoração ilegal". Também em março deste ano, 48 congregações da União Batista realizaram suas últimas reuniões, quando foram informadas de que eram “ilegais”.
Resultado das eleições pode trazer um novo tempo?
No último dia 21, a população da Ucrânia decidiu pela eleição do ator e comediante Volodímir Zelenski que assume, no próximo mês, a presidência do país. Eleito com quase 73% dos votos, ele foi escolhido no lugar de Petro Poroshenko, que buscava a reeleição. No entanto, mesmo com a mudança no governo, a situação dos cristãos não ortodoxos nos territórios controlados pelos rebeldes não deve melhorar tão cedo, afirma nosso colaborador.
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