Portas Abertas • 7 ago 2020
Os cristãos iranianos precisam viver clandestinamente para não serem perseguidos pelo governo (foto representativa)
Mais uma vez, cristãos são perseguidos pelo sistema judiciário no Irã. No início de agosto, quatro convertidos foram condenados pelos crimes de “ações contra a segurança nacional”, frequentar igrejas domésticas e propagar o cristianismo. Ramin Hassanpour deve ficar cinco anos preso e Hadi Rahimi, quatro anos. Já a esposa de Ramin, Saeede Sajadpour, e Sakine Behjati precisarão cumprir dois anos de reclusão.
A detenção dos cristãos ex-muçulmanos aconteceu em fevereiro, sob a alegação que eles integravam uma igreja doméstica em Rasht. Então, na audiência em 14 de maio, foi fixada uma fiança no valor de 30 mil dólares, mas eles não tiveram condições de arcar com a despesa. Quatro dias depois, baixaram o valor para 12 mil dólares, então conseguiram pagar e foram soltos. Os cristãos aguardavam a decisão judicial em liberdade e ainda podem recorrer da sentença.
Como o 9º país na Lista Mundial da Perseguição, o Irã é um local onde é frequente a prisão de cristãos, principalmente os de origem muçulmana. Já que são vistos como ameaças ocidentais ao regime islâmico que controla o território. Apesar do aparente respeito às comunidades cristãs históricas, como assíria e armênia, a sociedade iraniana trata os seguidores de Jesus como cidadãos de segunda classe e proíbe o contato deles com cristãos ex-muçulmanos.
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