Cristãos são maltratados em prisões do Irã

Portas Abertas • 3 out 2016


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Em um relatório da Anistia Internacional, que trata especificamente da assistência médica de prisioneiros iranianos, foi detectado que aqueles que sofrem de problemas de saúde na prisão são vítimas de diversas violações de direitos humanos. A “negação cruel de cuidados médicos adequados nas prisões do Irã”, segundo o relatório, parece ser um ato intencional das administrações, com o objetivo de punir, humilhar ou até obter confissões forçadas e declarações de arrependimento por parte dos presos.  

O caso de Maryam Naghash Zargaran também é mencionado neste relatório. Ela foi presa em janeiro de 2013. A cristã iniciou uma greve de fome em protesto contra a prisão de Evin. Atualmente, ela está debilitada por conta de uma doença cardíaca, entre vários outros problemas de saúde. Por algumas vezes, ela foi “autorizada” a ir para casa se tratar, mas por “ser incapaz de cumprir as condições estabelecidas pelas autoridades prisionais”, teve a licença médica cancelada.

Ela voltou à prisão no mês de setembro sem receber assistência médica. “Saber que os ‘prisioneiros de consciência’ (termo usado pela Anistia Internacional para descrever o indivídio que é preso devido às suas crenças políticas, religiosas ou outras conscientemente defendidas), estão recebendo este tipo de tratamento nas prisões é algo que acrescenta maior pressão aos cristãos iranianos no país, principalmente aqueles que lideram igrejas domésticas e pregam o evangelho aos muçulmanos. Não deixe de interceder pelos cristãos perseguidos no Irã.

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