Portas Abertas • 19 mai 2016
Dias atrás, um membro do Congresso dos Estados Unidos disse que vai ajudar a Nigéria, pedindo ao presidente para dar uma resposta americana às insurgências islâmicas que mataram milhares de cristãos na região do lago Chade. ""Nós vamos montar um projeto de lei e providenciar um enviado especial para iniciar esse processo"", disse ele. O pedido inicial, no entanto, foi feito pelo ex-deputado dos EUA, Frank Wolf, cuja carreira foi em grande parte dedicada à liberdade religiosa até sua aposentadoria, em 2014. ""A presença de um enviado especial americano poderá ajudar muito na coordenação da assistência necessária em toda a região. Essa mobilização é bem-vinda e desperta a comunidade internacional para a realidade nigeriana, onde a ‘ideologia religiosa fundamentalista’ está se espalhando e fazendo milhares de vítimas, principalmente no nordeste da Nigéria. O Boko Haram está dominando diversas áreas e tem travado uma verdadeira guerra que já dura mais de sete anos"", comenta um dos analistas de perseguição. De acordo com os relatórios da Portas Abertas, a liderança dos EUA ainda reluta em reconhecer os ataques do Boko Haram como parte de uma ""jihad global"" e o argumento de pobreza continua a ser a justificativa que mais se destaca quando eles analisam a situação do norte da Nigéria. ""Existe um contexto anticristão muito violento e fácil de ser identificado em todos os incidentes em que o Boko Haram está envolvido. Entre as vítimas, cristãos são separados de muçulmanos para serem executados, sejam eles adultos, idosos, jovens ou crianças, o critério é totalmente religioso. Eles têm cometido os piores crimes já vistos e por onde passam causam destruição"", testemunha Emmanuel Ogebe, que é um advogado internacional de direitos humanos, especializado em casos africanos. Ore pelos cristãos nigerianos. Leia também
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