Cristãos são tratados como cidadãos de segunda classe

Portas Abertas • 23 nov 2016


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No início do mês, houve um grande conflito entre uma comunidade indígena de maioria cristã e trabalhadores de uma usina de açúcar, na cidade de Rangpur. Cerca de 2.500 pessoas foram expulsas das terras de seus ancestrais com a ajuda da polícia local. Enquanto os trabalhadores se empenham na plantação de cana de açúcar, os cristãos passam agora por uma crise financeira inesperada.

Infelizmente, durante o confronto, 3 cristãos morreram, muitos ficaram feridos e 30 estão desaparecidos. Os agressores saquearam as casas, levaram o gado e incendiaram cerca de 600 moradias. Sabe-se que estes agressores foram enviados por uma empresa com a aprovação de um parlamentar. “Agora estamos vivendo em uma aldeia, fomos proibidos pelo governo de sair daqui e não temos como encontrar trabalho para o sustento de nossas famílias”, disse Emmanuel que é pai de três filhos.

As terras que foram tomadas desses cristãos e que historicamente pertenciam a seus ancestrais, foi comprada pelo governo em 1952 para uma lavoura de cana de açúcar. “Parece que o acordo entre as partes não foi cumprido. Era uma questão de tempo para que as terras fossem tomadas por autoridades agrícolas. E já que os cristãos em Bangladesh são vistos como cidadãos de segunda classe, eles sequer tentaram um acordo”, conclui um dos colaboradores da Portas Abertas.

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