Difícil realidade para os cristãos turcomenos

Portas Abertas • 17 fev 2017


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O presidente do Turcomenistão, Gurbanguly Berdimuhammedow, garantiu seu terceiro mandato vencendo as eleições com 98% dos votos. O autocrata vai continuar liderando a nação por mais sete anos por conta da reforma constitucional (anteriormente o mandato era de cinco anos). Durante a votação, ele prometeu continuar com a ideia de “melhorar a ajuda social para o povo”. Gurbanguly controla o país com mão de ferro e tem sido rigoroso sobre todos os aspectos sociais do Turcomenistão. Tudo indica que o líder aspira um reinado vitalício como seu antecessor.

Desde que assumiu o cargo ele adotou uma política de culto à personalidade, assim como todos os governantes de países autoritários. Em Asgabate, capital, há estátuas tanto de Nyýazow, ex-presidente, como de Gurbanguly. A Portas Abertas estima que haja cerca de 90 mil cristãos vivendo debaixo desse regime que limita consideravelmente as ações da igreja. Há poucas opções legais para quem deseja praticar o cristianismo ou qualquer outra religião que não seja o islamismo.

Apesar disso, existem algumas igrejas registradas no país (no máximo 12) e que são regularmente visitadas e monitoradas pelo governo. A população turcomana, de forma geral, não tem facilidades na comunicação. Embora exista internet, o acesso é controlado pelas autoridades. Há também uma campanha para evitar o acesso aos canais de televisão estrangeiros, segundo a ONG HRW (Human Rights Watch – Observatório de Direitos Humanos). A imprensa também não é livre e a HRW informou que é proibido publicar ou distribuir literatura religiosa. Não há nenhuma livraria cristã no país.

Pedidos de oração

  • A Igreja no Turcomenistão precisa das nossas orações para continuar perseverando em meio à tantas limitações.
  • Ore por mudanças na política do país e que, de alguma forma, os cristãos sejam beneficiados.
  • Interceda pelos novos convertidos e por aqueles que anseiam por conhecer a palavra.

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A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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