Portas Abertas • 9 mar 2016
A República Centro-Africana viveu um momento político crucial, conforme informações do veículo de comunicação Aljazeera. O segundo turno à presidência do país foi disputado por dois candidatos cristãos, Anicet-Georges Dologuele, o ex-chefe do Banco de Desenvolvimento dos Estados da África Central e Faustin-Archange Touadéra. Ambos anteriormente já ocuparam o cargo de primeiro-ministro. O segundo turno foi pacífico, embora algumas reclamações tenham sido ouvidas por parte daqueles que não puderam votar porque seus nomes não foram encontrados na lista de eleitores. Touadéra venceu as eleições, de acordo com os resultados, com 62,7% dos votos. Agora ele é o responsável pela recuperação de um dos países mais pobres do planeta.
""Em um país sofrido e cheio de conflitos desastrosos, só o fato de que ambos os candidatos eleitos para o segundo turno eram cristãos, já contribuiu significativamente para reduzir o risco de violência. Se houvesse, por exemplo, um candidato muçulmano e um cristão, teríamos enfrentado grandes dificuldades, com toda certeza. No momento, o que este país mais precisa é de uma completa reconstrução. Infelizmente, até aqueles que chegam para ajudar, colaboram para a decadência. Relatórios recentes mostram que alguns soldados da ONU estiveram envolvidos em casos de abuso sexual, e isto reduz a confiança e legitimidade das forças que deveriam estar no país para trazer a paz"", comenta um dos analistas de perseguição.
Ele ainda diz que estas eleições trouxeram uma certa paz para a
República Centro-Africana, que está na 26ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa deste ano. ""Os cristãos estão mais otimistas em relação ao futuro do país. Todos já sabem o quanto é difícil conquistar a paz nessa nação turbulenta, mas a paz que excede o entendimento, esta todos nós já temos desde que aceitamos a Jesus como nosso Salvador"", conclui o analista.
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