Portas Abertas • 14 mar 2019
Cristãos ex-muçulmanos uigures buscam fazer a diferença mesmo em meio à perseguição do governo chinês
Recentemente informamos sobre a repressão da China ao povo uigur, de maioria muçulmana, que vive no noroeste do país. Muitos uigures foram enviados a campos de reeducação. Além disso, a repressão se manifesta no dia a dia para aqueles que estão fora dos campos. Mais de 60 mil policiais foram enviados à região nos últimos dois anos e o governo estabeleceu um sistema de bases policiais em todas as cidades, com cerca de 100 metros de distância entre elas. Cada base conta com a presença da polícia de choque.
Há na região uma vasta rede de câmeras de reconhecimento facial que foram instaladas para monitorar cada movimento dos uigures. Em lugares públicos, como shopping centers, há postos de controle com raios X, que buscam por armas e outros contrabandos. Uigures que têm passaportes foram obrigados a entregá-los e viagens dentro do país são restritas. Inspeções imprevistas nas casas e nos telefones celulares são comuns.
É uma situação sem precedentes, em que cristãos e muçulmanos são perseguidos juntos. Em meio a tudo isso, os cristãos ex-muçulmanos uigures estão fazendo todo o possível para ser sal e luz. Muitos deles têm sofrido duplamente nos últimos dois anos: por serem uigures e cristãos. O tratamento da polícia a eles é pior ainda.
Por outro lado, eles estão em uma posição única para mostrar o poder de Jesus aos muçulmanos ao seu redor. Para os muçulmanos, Alá é um deus distante e impessoal e a perseguição é parte de sua vontade para eles. Já os cristãos são habitação do Espírito Santo e experimentam a proximidade de Jesus, sua força e liberdade.
Pedidos de oração
Leia mais
A repressão do governo chinês ao povo uigur
Leia também
Igrejas domésticas são fechadas na China
Pastor é preso e igreja de 5 mil membros é fechada na China
Estudantes cristãos são pressionados a desistir de sua fé
© 2024 Todos os direitos reservados