Portas Abertas • 23 mar 2020
Boa parte da população é de idosos, que enfrentam doenças cardíacas e diabetes, causados pelo estresse da guerra
A COVID-19 (coronavírus) paralisou boa parte do mundo, mas ainda não há casos confirmados na Síria. A população ainda supera as consequências da guerra, que já dura nove anos, e agora teme a contaminação pelo coronavírus. De acordo com Elias*, um cristão sírio que trabalha em uma organização parceira da Portas Abertas, o país está vulnerável à nova crise. “Durante anos, muitos sírios não foram capazes de consumir alimentos saudáveis. Os médicos na Síria veem que muitos são vulneráveis às doenças sazonais por causa disso. Isso inclui o coronavírus."
A falta de acesso a itens de higiene e água potável, e a poluição do ar para a geração de eletricidade agravam a situação da nação. Além disso, a migração dos jovens sírios deixou os idosos no país, muitas vezes, sem cuidado apropriado caso adoeçam. A pressão em tempos de combates também resultou no desenvolvimento de doenças cardíacas e diabetes na população mais velha. O cristão enfatiza que o sistema de saúde do país, público e particular, também está precário. E avisa que não há equipamentos disponíveis e suficientes para identificar o novo vírus.
A Síria ocupa a 11º colocação na Lista Mundial da Perseguição 2020, com 82 pontos. Os cristãos locais enfrentam a opressão de radicais muçulmanos de diversas formas como a proibição de expressão da fé publicamente, destruição de igrejas ou uso das mesmas como centros islâmicos. Além de promover intercessão mundial pelo país, a Portas Abertas também trabalha localmente através dos Centros de Esperança, onde há atividades para crianças e jovens, distribuição de alimento, aulas de inglês, curso de introdução à fé cristã, treinamento para casais, discipulado para novos cristãos e encontros de mulheres.
Pedidos de oração
© 2024 Todos os direitos reservados