Portas Abertas • 25 ago 2017
"Se os Estados Unidos e a comunidade internacional não tomarem uma atitude ousada, acredito que veremos o fim do cristianismo no local onde ele nasceu", diz o ex-congressista americano que hoje trabalha em uma organização que luta pela liberdade religiosa no mundo, Frank Wolf, após voltar de sua quinta viagem de pesquisa ao Iraque.
Frank diz que há uma "pequena janela para atuar" e recomenda uma política de sete etapas para o norte do Iraque. Isso inclui que o Congresso dos EUA aprove orçamentos para fornecer ajuda humanitária às minorias religiosas e para o apoio à investigação de crimes de guerra.
Garantia de segurança
Segundo ele, há a necessidade de uma nova avaliação da situação atual e de uma nova liderança para implementar as recomendações. Os cristãos que começaram a retornar às suas casas depois da expulsão do Estado Islâmico "precisam de uma garantia de que eles estarão seguros e que seus direitos serão protegidos”, diz Frank. Esses cristãos fazem parte dos iraquianos que viveram três anos como refugiados internos em Erbil, no norte do país, e agora começam a retornar às suas cidades e a reconstruir suas casas.
Em janeiro, um grupo de instituições de caridade britânicas advertiu em um relatório de que os cristãos estavam sendo excluídos dos planos de reconstrução no norte do Iraque. "Os EUA devem pressionar as autoridades iraquianas a implementar reformas constitucionais que assegurem oportunidades de cidadania, segurança e economia para as minorias religiosas", acrescenta ele.
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