Portas Abertas • 25 ago 2021
A jovem cristã vive em um abrigo para refugiados liderado por um pastor nas Filipinas
A jovem Rimna, de 22 anos, mudou-se para um abrigo de refugiados administrado por um pastor local e pela esposa dele, há quatro anos, depois que os pais da jovem estavam fugindo das autoridades das Filipinas. O pai de Rimna foi acusado de tráfico de drogas e nos últimos quatro anos, Rimna e a família começaram a viver separadamente.
O pastor e a esposa que dirigem o abrigo cuidam dos refugiados, dando amor, cuidado e tudo o que precisam. Eles também garantem que aqueles que vivem lá sejam alimentados espiritualmente. Foi nesse abrigo que Rimna encontrou o amor de Cristo e a vida da jovem mudou para sempre: "Eu ganhei uma nova família em Cristo", disse a cristã.
Rimna ouviu que o pai cometeu suicídio depois de anos se escondendo. No entanto, com essa notícia a família teve que permanecer separada. A jovem decidiu manter contato, mesmo de longe, com a mãe e os irmãos e aproveitou para compartilhar a fé com a família. A mãe e a irmã da jovem também se converteram.
A irmã mais velha de Rimna ficou muito doente em julho deste ano e teve que ser internada no hospital. Sem ter muito dinheiro para pagar as contas, a tia da cristã, que é médica naquele hospital, ajudou nas finanças e cuidou da primogênita. Depois de três dias, a paciente teve alta com as despesas pagas, mas a generosidade teve um preço.
Quando a cristã foi visitar a irmã no hospital, a tia não gostou da visita da jovem por ela ter "traído" a fé ao se converter. Rimna ignorou a hostilidade da parente e continuou a cuidar da irmã. Sabendo que as ameaças não funcionavam, a tia médica ofereceu-lhe uma proposta. Ela daria às duas sobrinhas um lugar para morarem onde elas pudessem ficar juntas, pagaria pela educação e daria um bom futuro, mas apenas se a cristã parasse de causar constrangimento à família — o que significa que ela teria que renunciar à fé em Jesus e abandonar o abrigo.
"Foi difícil recusar a oferta da minha tia, pois eu desejava estar junto de meus irmãos, mas é mais difícil rejeitar minha fé em Cristo. É doloroso abandonar minha família biológica, mas como eu poderia negar a Jesus, que deu a vida por mim, me transformou, e me deu uma nova família no abrigo? Eu amo minha família, mas amo mais a Deus. E com esse amor, eu sei que vou suportar", testemunhou a cristã.
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