Portas Abertas • 9 jul 2020
Além de destruir o que estava sendo construído, os radicais hindus ergueram um altar no local para o deus macaco
Na tarde do dia 21 de junho, extremistas hindus destruíram um edifício ainda em construção na cidade de Faridabad, Índia. O terreno foi comprado pelo cristão Varun Malik, e lá seria edificado um centro de ensino para as crianças que vivem nas regiões próximas. Nos domingos, os seguidores de Jesus na região também se reuniam no local para os cultos.
Além de arruinar a construção, os radicais colocaram um ídolo do deus macaco Hanuman no local e começaram a gritar frases contra a fé cristã. Mas quando os cristãos chegaram no terreno, a hostilidade cresceu e resultou em ameaças e agressões. Além dos ataques, os extremistas hindus também levaram parte do ferro que seria utilizado na obra.
A polícia recebeu a denúncia dos pastores responsáveis e retirou a estátua sagrada do local. Mas os radicais continuaram protestando porque no terreno havia um pequeno templo hindu, removido pelos cristãos quando compraram as terras. No 10º país da Lista Mundial da Perseguição 2020, o extremismo hindu tem causado um aumento na perseguição aos seguidores de Jesus.
Desde que o presidente Narendra Modi chegou ao poder em 2014, ter uma fé que seja diferente do hinduísmo é sinônimo de traição nacional. Os cristãos correm o risco de morrer se revelarem a crença em Jesus, porque esta atitude pode ser entendida como evangelismo. Além disso, a impunidade aos extremistas hindus tem favorecido o crescimento da violência por causa da intolerância religiosa, propagada tanto pelos meios de comunicação governamental quanto pelas redes sociais.
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