Portas Abertas • 13 abr 2022
Além de perseguir as igrejas, as autoridades argelinas também criminalizam os líderes cristãos
A campanha do governo para fechar igrejas e prender líderes cristãos continua na Argélia. Em 6 de abril, autoridades deram uma ordem de encerramento das atividades da igreja de Aouchiche, na cidade de Bejaia. A ordem emitida pelo governador em 21 de março exige que os cultos cessem imediatamente.
A igreja de Aouchiche é composta por 300 cristãos e faz parte da associação das igrejas evangélicas do país, conhecida como Igreja Protestante da Argélia (EPA, na sigla em francês). Com o encerramento das atividades dessa comunidade cristã, aumentou para 17 o número de igrejas da EPA fechadas pelo governo. Desde 2017, esse tipo de ação tem acontecido com frequência no território e também com igrejas não afiliadas à EPA.
Durante o mesmo período, pelo menos doze cristãos foram condenados por “crimes” relacionadas à fé, incluindo blasfêmia e proselitismo. As sentenças dos irmãos variam em entre seis meses e cinco anos de prisão.
A Argélia ocupa a 22ª posição na Lista Mundial a Perseguição 2022. Um dos principais motivos é porque há leis que regulam a adoração de não muçulmana e criminaliza qualquer ato que possa abalar a fé de um muçulmano. As autoridades argelinas estão envolvidas em campanhas contra diversas igrejas locais.
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