Governo concede terreno para a construção de mais uma igreja
A agência de notícias iraniana, ABNA, informou que o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, concedeu mais uma propriedade para a construção de uma igreja para cristãos egípcios que vivem no país. “”Vindo de uma liderança onde o islã faz parte dos estatutos e é a religião oficial do estado, é uma notícia muito boa. Ele não está apenas concedendo mais um pedaço de terra, mas permitindo construir outra igreja que professa Jesus como salvador. Não é só uma notícia, mas um encorajamento para a comunidade cristã””, comenta um dos analistas de perseguição. A liderança do país é conhecida pela sua repressão e pelas inúmeras restrições à liberdade de expressão, comunicação e religião. “”Embora seja motivo de comemoração, é preciso cautela. Primeiro por que permitir a construção de igrejas é um dever do estado, ainda que seja um dever nunca cumprido pela maioria dos estados islâmicos, e depois devemos olhar ao redor e reconhecer que a perseguição continua apesar da igreja que será construída. Pode haver alguma intenção por trás disso, ou não, só o tempo vai dizer””, pondera o analista. No ano de 2015, o Bahrein havia sido retirado da Classificação da Perseguição Religiosa, mas voltou em 2016 ocupando a 48ª posição, tendo o extremismo islâmico como maior causa. O país é governado por um regime autoritário, com maioria xiita-islâmica. Um número considerável de cristãos expatriados (principalmente da Ásia do Sul) trabalha e vive no país e é relativamente livre para praticar sua fé em lugares privados de culto, mas a evangelização é ilegal. A Constituição Nacional está cheia de contradições no que diz respeito à liberdade religiosa. Por um lado, prevê a liberdade, e por outro, coloca uma condição muito restritiva afirmando que a prática da religião não deve violar os costumes estabelecidos, ordem e moral pública. A pontuação média que mostra a pressão sobre os cristãos é elevada, já a pontuação para a violência é zero. Isto sugere que a perseguição está construindo gradualmente um processo de crescente pressão, sem criar violência aberta. Ore por essa nação.
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