Portas Abertas • 21 ago 2019
Fechado ao evangelho, moradores da região do Golfo são amplamente convidados a integrar grupos radicais islâmicos
Enquanto o governo de um país na região do Golfo está envolvido em negociações de paz com o movimento linha-dura do Talibã, grupos radicais islâmicos espalham sua ideologia nas universidades. Basira Akhtar, uma estudante de 22 anos, foi agredida duas vezes no início do ano na universidade, quando seu lenço escorregou de sua cabeça. Em ambos os casos, ela foi acusada de ser uma má muçulmana e de promover o cristianismo.
A radicalização islâmica está crescendo, também, entre os professores. Enquanto isso, autoridades confirmam que grupos radicais como o Estado Islâmico (EI) usam universidades para disseminar sua ideologia e recrutar novos combatentes. Desde que o EI foi expulso do Iraque e Síria, está se expandindo na região do Golfo.
“O núcleo [de militantes do EI no Afeganistão] consiste em grupos descontentes do Talibã. Eles tentarão atacar o país, assim como o casal indonésio que bombardeou a catedral em Jolo, nas Filipinas, em janeiro”, disse um analista de pesquisa da unidade de observação mundial da Portas Abertas. "Para os cristãos, isso basicamente significa que eles precisam continuar a manter sua fé escondida o melhor possível", acrescentou.
Estado Islâmico
O EI é visto como a maior ameaça das autoridades de segurança na região do Golfo. No entanto, é o grupo islâmico linha-dura do Talibã que continua a lançar ataques mortais em países da região. Na primeira semana de agosto, 15 pessoas foram mortas e outras 150 ficaram feridas em uma explosão de bomba em frente a uma delegacia de polícia, conforme relatado pela BBC.
O grupo Talibã controlava a maior parte do país na região do Golfo onde implementou a sharia (conjunto de leis islâmicas). Isso foi até a invasão liderada pelos EUA em 2011, após os ataques de 11 de setembro, que levaram o grupo a se transformar em um movimento de insurgência. Enquanto está envolvido em mais uma rodada de negociações de paz com os EUA e o governo local, o Talibã está empenhado em “enfatizar seu poder e mostrar que o governo é fraco e incapaz”, destaca o analista.
É ilegal ser um cristão na maioria muçulmana (99%) de países na região do Golfo. Na região, outras minorias religiosas, como os hindus, também experimentam as mesmas limitações que os cristãos, mas com mais “tolerância”, pois não são consideradas ocidentais. Você pode se unir a nós pelos cristãos na região do Golfo?
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