Portas Abertas • 10 jun 2016
Mossul é a terceira maior cidade do Iraque, depois de Bagdá e Baçorá, e segundo pesquisas arqueológicas, também é a antiga Nínive citada na Bíblia. Atualmente, a região se encontra sob o domínio do Estado Islâmico (EI), que a ocupou em junho de 2014, declarando solo islâmico. Na ocasião, os cristãos foram pressionados pelos radicais e tiveram somente três escolhas: ficar na cidade e se converter ao islã; pagar o imposto islâmico que é alto para a maioria das famílias ou deixar Mossul sem direito a nada, a não ser as roupas do corpo. Aqueles que não obedecessem seriam executados. As casas dos cristãos foram marcadas com a frase ""propriedade do Estado Islâmico"". Dos 2 milhões de pessoas que viviam em Mossul, metade (predominantemente muçulmana) decidiu ficar para não perder seus bens. Em 2015, segundo informações do site de notícias Terra, aqueles que ficaram não podiam mais abandonar a cidade sem o comprometimento de voltar nos prazos obrigatórios, para não correr o risco de perderem suas casas ou veículos apreendidos. Além disso, tiveram que ver de perto os métodos do EI, como decapitações públicas, apedrejamentos e crucificações. A cidade vivia praticamente no isolamento. Muitas famílias cristãs fugiram da cidade desde a invasão do Estado Islâmico. Boa parte foi para a região relativamente segura ""curda"" ou para um bairro cristão no país, levando apenas o que puderam transportar. Mesmo diante desse cenário, um cristão compartilha como Deus tem sido muito bom para com ele: ""Vivo hoje em um pequeno apartamento em Erbil e estou feliz com isso. Eu acho que nunca vou voltar para Mossul. Mas apesar de tudo, há boas oportunidades para minha esposa e eu em Erbil, estamos reconstruindo as nossas vidas aqui. "" Estendendo a mão
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