A vida de um prisioneiro vietnamita

Portas Abertas • 11 mar 2004


No Vietnã há muitas pessoas presas devido a fé. Os membros das tribos montanhesas em particular, como os hmongs, são severamente perseguidos. Eles não têm crédito, porque pertencem a uma etnia minoritária que no passado ajudou os americanos. Nos últimos anos, eles têm se convertido em massa ao cristianismo. Por causa disso eles são discriminados ainda mais.

O que segue é uma descrição da vida em uma prisão vietnamita, feita por um ex-detento.

Os prisioneiros são mantidos de doze a dezesseis horas por dia em celas de concreto superlotadas e escuras. No local não há ventilação, camas e há apenas um lavatório aberto. Eles têm de sobreviver com duas tigelas de arroz cozido por dia, às vezes acompanhado com algum molho de peixe ou alguns pedaços de peixe ou de legumes.

Quase todos os prisioneiros não têm o privilégio de tomar sol por muitos dias. Os que são presos em razão de sua fé são mantidos em celas entre ladrões e assassinos. Alguns ficam com os pés acorrentados; outros acorrentados à parede. Alguns prisioneiros têm de limpar a sujeira dos companheiros acorrentados.

A privada é um buraco no chão. A descarga é feita com um balde de água, se houver água. O mau cheiro é insuportável. A lotação varia de seis a cem pessoas por cela. Elas ficam tão cheias que os prisioneiros têm dormir como sardinhas em lata.

A pessoa que não se calar em relação à sua fé, isto é, evangelizar na prisão, é colocada numa solitária, onde entra somente um pouco de luz. Eles têm que dormir no chão de concreto, que pode ser muito frio nas montanhas e insuportavelmente quente nas planícies. Às vezes eles são algemados e se deitam sobre as próprias mãos durante dias ou semanas.

Os insetos tornam o sofrimento ainda prior. Pulgas, moscas e baratas não são somente nojentas; elas também espalham malária e outras doenças perigosas.

As mulheres não são poupadas. Elas sofrem abuso por parte dos guardas, ou são humilhadas em paradas seminuas pelo vilarejo.

Raramente são permitidas visitas da família. Os parentes têm permissão para levar comida, mas normalmente, pouco disso chega de fato aos prisioneiros.

Apesar de tudo

Mesmo com tudo isso os prisioneiros cristãos sempre recordam de suas prisões de uma forma positiva. Isso lhes dá tempo para refletir e aprofundar o relacionamento deles com Deus. Muitos prisioneiros se convertem através do exemplo de cristãos.

Às vezes até os guardas se convertem. Os prisioneiros consideram um privilégio conseguir dar testemunho de Cristo desta forma. Depois de soltos, eles assumem novamente a obra cristã.

Um pastor fala disso da seguinte forma: Eu tenho somente o Senhor. Sem Ele não sou nada. Por isso não importa se sou perseguido ou lançado na prisão.

No momento, este homem está ocupado traduzindo a Bíblia para a língua de uma minoria. Isso significa que ele pode ser preso novamente a qualquer momento.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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