Esperança numa situação desesperadora

Portas Abertas • 2 mai 2004


Por três gerações, minha família cultuou Satanás e estava escravizada por ele. Em nossa casa, não havia vida, nem paz e nem alegria. Meu marido era possuído pelo diabo e não podia viver como uma pessoa normal. Por vários anos, uma doença mental o impedia de saber o que se passava.

Conosco viviam nossos pais, dois idosos de mais de setenta anos e duas crianças muito novas. Toda a carga pesada de minha família estava sobre os meus ombros. Eu tinha de tomar dinheiro emprestado para pagar as despesas médicas de meu marido. Era uma situação desesperadora. Não tinha ninguém para me ajudar, nem com quem conversar.

Como eu ansiava por alguém que me desse auxílio, conforto, e me ajudasse a agüentar a pressão! Um dia para mim era tão longo como um ano. Entreguei-me ao fumo, à bebida e ao jogo. Em casa, podia descarregar minha raiva em qualquer um que me irritasse. Eu vivia em pecado todos os dias.

Alguém me falou do evangelho de Jesus, o Filho de Deus, mas eu não podia crer. Achava que ninguém poderia me fazer mudar, que eu era como uma eterna prisioneira. Não havia mais jeito. Olhava sempre para o céu e dizia: Querido céu, abra seus olhos e olhe para mim. Tenho vivido penosamente na terra, então por favor me deixe morrer. Não posso encarar uma família como essa. Ouça minhas palavras e me deixe morrer.

Quando pensei nos meus pais idosos e nas crianças, me senti ainda pior. Então fui à igreja algumas vezes. Mas a idéia de me suicidar me esmagava. Engoli as pílulas soníferas do meu marido. Elas não me tiraram a vida porque pessoas me levaram ao hospital. De volta para casa, tomei uma dose ainda mais forte de pílulas para dormir. Novamente não morri. Meu pai me colocou em sua casa, temeroso que estava pela minha vida. Eu havia ingerido mais de cem pílulas para dormir, mas não podia dormir nem de dia nem de noite. Sentia-me totalmente estranha.

No quarto dia em que estava na casa de meu pai, eu tive um sonho. Era de manhã e vi um homem de branco. Ele desceu do céu e me olhou como que dizendo ter vindo me salvar. Mas o homem não disse uma palavra, e desapareceu. deixando para trás seu manto branco. Por que ele o deixou? Senti alguém me dizer que aquele manto era para mim.

Dois dias depois, voltei para minha casa. Uma amiga cristã veio me visitar. Ela me disse que para crer em Jesus, eu tinha de confessar meus pecados. Disse que todos nós éramos pecadores e precisávamos nos arrepender para sermos santificados. Então poderíamos ver o Senhor. Concluí que precisava me arrepender dos meus pecados, e então poderia ser santificada tal como aquele que estava vestido de branco. Eu soube então que era uma filha de Deus.Mais tarde, toda a minha família veio a conhecer o Senhor. Oramos juntos assim: Senhor, estamos desejosos de aceitá-lo como nosso Salvador. Somos seus filhos. Obrigado por nos salvar, e nos libertar do poder de Satanás. Obrigado por nos conceder vida eterna. Senhor, queremos nos arrepender de nossos pecados. Minha família progrediu, assim como a situação do meu marido. A raiva desapareceu, e paz e alegria invadiram meu lar. Agora tenho a vida do Filho de Deus e ando no caminho da vida eterna.

Mais uma vez, quero agradecer ao Senhor por ter salvado minha família, dando-me esperança, e a chance de me arrepender. Posso viver uma vida normal.

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A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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