Portas Abertas • 30 out 2006
Leia a seguir a história de Kim Tae Jin, um cristão norte-coreano que sobreviveu ao campo de concentração e hoje trabalha para ajudar compatriotas que fogem para a China:
Estamos em um subúrbio de Seul. O Sol aquece as colinas verdejantes. Os escritórios distantes não perturbam a cena idílica. Na verdade, Kim Tae Jin não deveria ser levado a falar sobre sua vida nessas redondezas. O contraste entre as imagens em sua mente e esse ambiente é muito grande. Ainda assim, esse humilde norte-coreano, em um tom tranqüilo, fala de sua juventude, das dúvidas, da primeira fuga para a China, de sua prisão, dos quatro anos no campo de concentração de Yodok, de sua libertação, do divórcio forçado, da fome, da segunda fuga, do encontro com Jesus, da viagem para a Coréia do Sul e da sua vida agora.
A juventude:
"Eu acreditava que a Coréia do Norte era o paraíso na terra"
"A coisa mais difícil para mim", diz ele calmamente, "é tomar decisões por mim mesmo. Se você me pedir 10 vezes para movimentar uma cadeira ao redor de uma sala, eu atenderei ao pedido sem sequer me questionar qual o propósito disso. Mas se eu tiver de decidir que faculdade cursar, eu não sei".
Isso não surpreende. Qualquer pessoa que não tem permissão para pensar por si mesma por 30 anos ou mais acaba perdendo essa capacidade. Qualquer um que costume ter as decisões tomadas no seu lugar, não é capaz de decidir por si mesmo.
Kim nasceu em 1956, na China. Seu pai divorciou-se de sua mãe quando ele era ainda bem jovem. Por isso, ele tem alguns meio-irmãos e uma meio-irmã. Em 1961, ele se mudou com seu pai para o norte da Coréia do Norte, e, em 1964 para Wonsan, uma cidade portuária no sul do país.
"Quando eu era jovem, não me sentia infeliz", conta Kim. "Fomos educados como comunistas. O general Kim Il Sung tinha salvo o povo dos ricos. A Coréia do Sul foi ocupada pelos americanos. Um dia nós libertaríamos nossos compatriotas do jugo dos imperialistas. Uma relevante parte de nossas lições na escola era decorar os discursos e os escritos de Kim Il Sung. Levaria 10 anos para contar em detalhes tudo que aprendi. O que posso dizer é como nós devíamos encarar o sistema. O partido é a mãe, Kim Il Sung é o pai, e Jim Jong Il é o filho. Não sou mais capaz de recitar exatamente o que aprendi na ocasião. Deus tem removido isso da minha mente."
Liberdade de escolha, como foi mencionado, é um conceito desconhecido na Coréia do Norte. "Isso simplesmente não existe. O partido nos diz o que temos de fazer. Somos tratados como um grupo, não como indivíduos. Na realidade, o que aumentava grandemente suas oportunidades na carreira era se você conhecesse Kim Il Sung. Então você tinha prestígio. Muitas pessoas que queriam ser promovidas tentavam de tudo para encontrá-lo. O que realmente me irritava era que o partido também determinava que emprego eu deveria aceitar. Depois do ensino médio, tive de trabalhar na linha de produção de uma fábrica. Era um trabalho muito simples. Apesar disso, eu ainda acreditava que a Coréia do Norte era o paraíso na terra."
As dúvidas:
"Eu reparei nas roupas dele e vi que eram muito melhores que as nossas"
"Certa vez, vi em um livro uma foto de um lavrador sul-coreano com um saco nas costas. Abaixo estava escrito: Esse pobre lavrador está sendo explorado pela burguesia sul-coreana. Mas eu reparei nas roupas dele e vi que eram muito melhores que as nossas. Além disso, nossos lavradores trabalhavam na terra do mesmo modo. E, nos jornais, vi fotos de manifestações na Alemanha Ocidental e na Coréia do Sul. As fotos foram feitas para ser vagas, de modo que eu não podia distinguir muito bem que tipo de construção havia ao fundo. A legenda informava que as pessoas estavam extremamente inflamadas contra a classe dominante. Mas pelo menos eles tinham permissão para demonstrar essa raiva... No meu país, isso é impensável".
A primeira fuga:
"Ali também havia um estado comunista que governava com mãos de ferro"
Em 1986, Kim fugiu pela primeira vez para a China. Primeiro ele foi em busca de parentes que ainda viviam lá. Ele não foi muito bem recebido.
"Meus parentes estavam amedrontados. Eles corriam um grande risco por esconder um norte-coreano. Hoje em dia as punições por esconder refugiados norte-coreanos são muito mais severas. Eu consegui um emprego em uma mina. Não era um trabalho agradável, mas era um bom lugar para me esconder das autoridades. Antes de mais nada, eu estava muito desapontado na China. Ali também havia um estado comunista que governava com mãos de ferro. Eu tinha de estar vigilante o tempo todo."
Na China, pela primeira vez, Kim teve contato com o cristianismo. Um chinês coreano lhe deu uma Bíblia.
"A mãe da família com quem eu estava hospedado me convidou para ir à igreja, mas eu não quis. Eu tentei ler a Bíblia e comecei pelo Gênesis, mas não entendi nada. Ainda assim eu podia ver naquela família que o cristianismo era algo bom. Especialmente o amor que eles tinham me deixava com inveja. Eles eram muito diferentes de mim".
A prisão:
"Mesmo ainda não tendo aceitado Jesus como meu Salvador, eu orava"
Depois de quatro meses, Kim foi descoberto. "Eu estava caminhando pela estrada e encontrei um policial. Eu ainda estava com uma Bíblia. Eles me prenderam. Só na prisão eu compreendi como a China era muito melhor do que o meu país. Mesmo na cadeia a comida era melhor que a comida comum na Coréia do Norte".
Kim foi repatriado sem clemência. "Eu estava com medo do que estava por acontecer. Será que eu seria executado imediatamente? Ou seria enviado para um campo de trabalhos forçados? Mesmo ainda não tendo aceitado Jesus como meu Salvador, eu orava ocasionalmente. Eu pedia para que fosse libertado. No final das contas, ele respondeu às minhas orações."
"Eu não fui muito torturado, mas a situação era bastante torturante", conta Kim, e pela primeira vez um sorriso invadiu sua face. Mas então ele começou a descrever os oito meses que passou nas mãos do serviço secreto.
"Eles me agrediram com varas, e quase não me davam nada para comer. Eu tinha de ficar sentado todo o dia na mesma posição, o que fazia minha perna doer terrivelmente. Além disso, não tínhamos permissão para lavar ou limpar os dentes. Os piolhos saltavam sobre nós noite e dia. À noite, eu tinha de sobreviver apesar das pulgas, dos piolhos e do frio intenso. O cobertor despedaçado não proporcionava quase nenhuma proteção".
Outros prisioneiros estavam em estado ainda pior. "A perna de um preso foi amputada depois que ele desenvolveu uma ulceração causada pelo frio. Um prisioneiro, conhecido como Sapo, uma vez teve de passar a noite com os guardas enquanto era mantido pelado. Naquela noite a temperatura era de 20 graus negativos. Seus gemidos deixaram a mim e aos outros prisioneiros aflitos. O Sapo não conseguiu suportar e suicidou-se dando várias cabeçadas na parede".
Kim confessou todas as acusações. "Era melhor cooperar. Eles tinham provas suficientes. Eles encontraram com minha mãe uma carta que eu havia enviado da China. Nela eu escrevi que não achava que a China era um país tão bom, e que com certeza não era muito melhor que a Coréia do Norte. Quando fui mandado para a prisão, minha esposa foi forçada a se divorciar de mim. Na realidade, aquilo foi bom, pois significava que meus filhos não estavam ligados a um dissidente. Se eles tivessem permanecido ligados a mim oficialmente, suas chances profissionais desapareceriam para sempre. Eu não sei como eles estão agora".
O campo de concentração:
O guarda da prisão me disse que eu não seria executado
Depois de 8 meses terríveis, em 31 de março de 1988, ele foi mandado para o campo número 15, Yodok. O nome traz associações com o campo da morte de Auschwitz-Birkenau. Esse imenso campo de trabalhos forçados fica na província de Hamkyung, encravado nas montanhas, o que torna uma fuga quase impossível. Em locais onde há qualquer chance de tentar escapar com sucesso, foram construídos muros altos, protegidos com arame farpado. Algumas partes são eletrificadas. Além disso, há campos minados e outras armadilhas mortais. Numa distância de dois quilômetros, há uma torre de vigia de sete metros de altura. Qualquer um que tente escapar é baleado. Se alguém for capturado vivo, é executado publicamente. Os prisioneiros recebem tratamento pior do que é dado aos animais. Quase não há comida. No verão e no inverno, eles recebem apenas uma muda de roupas. Muitos prisioneiros sucumbem à doença ou à fome. Os que estão vivos parecem fantasmas ambulantes.
"Entretanto, quando eu cheguei ao campo, não fiquei chocado com isso", afirmou Kim. "Depois de oito meses preso, eu via a mesma coisa. Além disso, eu outra vez tinha um pouco de esperança. O guarda da prisão me disse que eu não seria executado. Fui levado de trem. A última parte da viagem foi feita de caminhão. Quando eu passei pelo portão de entrada, não me deixaram olhar para cima. Acho que foi porque primeiro passamos pela parte da prisão onde estavam os presos que nunca seriam libertados. Viajamos por pelo menos 30 quilômetros dentro de Yodok antes de chegarmos ao alojamento.
No campo, todos os novos prisioneiros são primeiramente avaliados e divididos em três grupos: fortes, normais e fracos. Essa avaliação determina o quanto de comida o prisioneiro receberá e que tipo de trabalho ele terá de fazer. Felizmente, apesar dos meus oito meses na prisão, eles me consideraram como forte. Eu tive de trabalhar na terra e às vezes recebia um pouco mais de comida do que os outros presos".
Normalmente a comida não passava de 100 gramas de milho três vezes por dia. Os prisioneiros precisavam ser criativos. Às vezes Kim conseguia fazer uma sopa de vegetais com plantas comestíveis que podiam ser achadas nas montanhas. "Era muito difícil comer aquilo. Era muito picante". Ele também de vez em quando conseguia caçar e comer algum roedor, ratos, cobras ou sapos. Ovos de sapo são também muito procurados entre os prisioneiros de Yodok.
As circunstâncias:
"Todo o sistema me deixava desesperado. Via pessoas morrendo de fome e de doenças
Normalmente Kim tinha de se levantar por volta das 3 ou 4 horas da manhã, assim que o sol nascia. Ele voltava para o alojamento depois do anoitecer.
"Todo o sistema me deixava desesperado. Via pessoas morrendo de fome e de doenças. Assistia a execuções. Mas um dia, tivemos de nos reunir em uma sala grande onde soubemos que em homenagem ao aniversário de um dos líderes, alguns prisioneiros seriam libertados por bom comportamento. Naquele momento, eu decidi que seria um prisioneiro modelo e que sobreviveria àquilo. Eu sabia que eu teria de ficar pelo menos de 3 a 5 anos em Yodok para poder ser libertado. Eu estava determinado a não cometer qualquer erro".
Por causa do período que passei na prisão, eu tinha muitos problemas com minhas pernas e costas. Em Yodok também acontecia de os prisioneiros serem agredidos. Um dia eu tinha de trabalhar na construção de uma parede à prova de balas. Um dos companheiros tinha sido agredido, despido e acorrentado porque tinha roubado alguns tomates. Os guardas o deixaram deitado lá por toda a noite. Eu me arrastei até ele e carreguei-o nas costas porque ele não podia sair de lá sozinho.
Também vi como um prisioneiro foi brutalmente espancado porque plantou o milho ligeiramente diferente da maneira que Kim Il Sung tinha ordenado. Um prisioneiro chamado Choi não conseguia cumprir suas tarefas por causa da desnutrição e de uma doença. Mas ele também foi espancado e mandado para o trabalho de qualquer modo. Choi agia como se tivesse ficado louco. Ele roubava comida do cachorro e chegou a decepar os dedos de sua mão com um machado. Certa vez testemunhei a execução de cinco prisioneiros. Eles tinham tentado escapar. Os homens amarrados e vendados foram obrigados a se ajoelhar e foram baleados com três tiros cada um. O último tiro era disparado contra o coração ou a cabeça".
O grupo de cristãos:
"Eles se chamavam de Comunidade do Amor e se reuniam em segredo"
"Eu nunca esperei que pudesse haver qualquer cristão em Yodok. Eu conheci o líder de um grupo de sete cristãos. Eles se chamavam de Comunidade do Amor e ocasionalmente se reuniam em segredo. Eu sabia que era proibido ser um cristão no campo. Ainda assim eu não tinha medo de falar com ele. Ele era muito divertido. Às vezes ele me contava histórias da Bíblia e eu gostava de ouvi-las. Mas eu não queria confessar meus pecados. Quando ele me pediu para fazer isso, eu me fechei e não disse qualquer palavra".
Mas Kim perguntou ao homem: "Como você sabe que Deus existe?"
"Eu não sei", o homem replicou. "Assim como você não sabe que o sol existe. Você sente o calor do sol em sua pele. O mesmo é verdade para Deus".
Em Yodok, os guardas normalmente nomeiam informantes. Alguns prisioneiros são obrigados a preparar um relatório semanal sobre o que os companheiros fazem de errado. Um deles denunciou o grupo de cristãos.
"Eles foram horrivelmente torturados. Eles agarraram meu amigo com tanta força que seu braço teve de ser amputado, provavelmente sem anestesia. Depois disso, ele e os outros foram enviados para outro campo, com um regime ainda mais rígido. Você não sai vivo de um lugar como aquele. Depois desse episódio, eu tentei encontrar de novo alguns cristãos em Yodok, mas não tive sorte".
Assim como todos os outros prisioneiros, Kim freqüentemente pensava em tentar fugir, mas ele entendeu que tinha mais chance de sobreviver se ficasse quieto. Depois de três anos de prisão, um guarda lhe disse: "Se você se comportar bem neste ano também, será libertado no próximo ano".
A libertação:
"Finalmente eu teria permissão para deixar essa cova coletiva em que se enterram pessoas vivas"
Em 1º de abril de 1992, junto com milhares de outros prisioneiros de sua aldeia (Yodok é dividido em várias aldeias), ele se dirigiu à grande sala. Duas semanas depois era o aniversário de Kim Il Sung.
"Em honra a essa ocasião, alguns prisioneiros seriam libertados. Quando meu nome foi lido, eu nem pude acreditar. A alegria é indescritível. Finalmente eu teria permissão para deixar esse inferno, essa cova coletiva em que se enterravam pessoas vivas. Era um milagre que eu pudesse sair de lá com vida. Os outros prisioneiros que também seriam libertados também estavam imensamente felizes. Uma vez eu vi um prisioneiro ter um ataque cardíaco quando seu nome foi lido. Ele morreu na hora. Uma tragédia."
Seu último dia em Yokok foi 10 de abril de 1992. Ele foi colocado em um trem para ir ao encontro de sua família, que o expulsou por não querer ter qualquer coisa a ver com ele. "Depois da minha libertação, eu não sabia o que devia fazer da minha vida. Na realidade, eu só queria uma coisa: sair da Coréia do Norte. Mas, como ex-prisioneiro, eu era vigiado pela polícia secreta. Era impossível fugir. Eu ainda estava em um tipo de prisão".
A segunda fuga:
"Em alguns lugares eu andei de quatro, como um cachorro"
"Pode parecer cruel, mas a fome dos anos noventa foi uma dádiva de Deus para mim. As pessoas viajavam em busca de comida. Muitos se mudavam para o norte por períodos maiores ou menores. Ninguém notou quando eu passei escondido, e o controle era menos rígido naquela ocasião".
Kim foi sozinho para o norte, para o rio Jalou, que forma a fronteira com a China. Como na primeira vez, durante a noite ele encontrou um lugar mais raso e caminhou pela água gelada. Algumas partes estavam quase congeladas. O leito do rio com as pedras no fundo era escorregadio feito gelo.
"Eu simplesmente comecei a correr pela água", disse Kim. "Eram menos de 100 metros. A certa altura, eu escorreguei e caí. Fiquei seriamente machucado. Depois disso, tive de cruzar a área montanhosa procurando por um lugar para me esconder. Aqui e ali, ainda havia neve. Em alguns lugares eu andei de quatro, como um cachorro".
Finalmente, Kim encontrou um esconderijo, sobre o qual não podemos dizer nada, por razões de segurança, exceto que ele teve vários empregos e mais uma vez entrou em contato com alguns cristãos. Em dezembro de 1997, ele ganhou uma Bíblia coreana e no mesmo mês foi batizado.
O encontro com Cristo:
"Deus me alcançou e eu aceitei sua Palavra como verdade"
Sobre sua conversão, Kim conta: "Não sei exatamente como aconteceu. Deus me alcançou e eu aceitei sua Palavra como verdade. Lentamente comecei a entender a Bíblia melhor. Não demorou muito para que eu me tornasse líder de um grupo de norte-coreanos com quem eu estudava a Bíblia".
Mas na China Kim não estava em segurança. Ele queria ir para a Coréia do Sul. Na primavera de 1999, ele se mudou para Pequim, capital da China, para candidatar-se junto à embaixada sul-coreana. A família que o hospedava advertiu: "Impossível! É muito perigoso!", eles disseram. Porém, em abril de 2001, Kim entrou em contato com uma organização que tirava norte-coreanos do país de forma clandestina. Kim tinha de estar pronto para partir a qualquer momento.
A esperança:
"Só Deus pode fazer uma reviravolta na Coréia do Norte"
Em 8 de julho, a esperada chamada telefônica aconteceu. Eles iriam pegá-lo no local em que estava e levá-lo para a Mongólia, para finalmente alcançar a Coréia do Sul através desse país. O grupo era formado por 8 pessoas. Eles tentaram cruzar a fronteira em dois grupos de quatro pessoas cada. Entretanto, seis das oito pessoas foram capturadas.
"Há pouca dúvida sobre o destino deles. Eles foram enviados para a Coréia do Norte, torturados e, se tiverem sobrevivido, foram enviados a um campo de trabalhos forçados".
Kim conseguiu chegar à Coréia do Sul a salvo. Agora ele está sentado aqui, nesse ambiente pacífico distante apenas algumas dezenas de quilômetros da Coréia do Norte.
"No meu país, nada irá mudar enquanto Kim Il Jung estiver no poder. Só Deus pode fazer uma reviravolta na Coréia do Norte. Mas como? Através de uma guerra? Através de um desastre natural? Vamos orar para que Deus intervenha sem que haja derramamento de sangue."
O apelo:
"Demonstre interesse pelo meu país. Ore por ele. Precisamos do seu apoio"
Agora Kim aproveita todas as oportunidades para falar sobre seu país, especialmente sobre os cristãos, que não são perseguidos em nenhum outro lugar no mundo como na Coréia do Norte.
"Minha mensagem pessoal é: demonstre interesse pelo meu país. Ore por ele. Precisamos do seu apoio. Ore também pelo meu ministério. Estou trabalhando para uma organização que apóia os norte-coreanos na China.
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