Portas Abertas • 18 fev 2021
O pastor foi até a delegacia em Bangladesh, mas os policiais questionaram a fé dele e não aceitaram as denúncias feitas (foto representativa)
Na noite de 10 de fevereiro, um grupo de seis pessoas atacou uma igreja no Norte de Bangladesh. Os agressores destruíram a sinalização e o telhado do templo, além de levarem cadeiras e outros pertences do local. Situações como essa são comuns e colocaram o país em 31º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021.
Cerca de uma semana antes do incidente, dois encontros de radicais islâmicos acontecerem nas proximidades da igreja. Na ocasião, os líderes jihadistas se manifestaram contra os seguidores de Jesus, dizendo: “Os cristãos não devem habitar entre nós, devem deixar este lugar. É nossa responsabilidade garantir que eles saiam daqui, não podemos deixar que eles cresçam em nosso lugar”.
Durante o ataque, os cristãos locais reconheceram duas pessoas que pertencem ao grupo radical. Um dos que estavam à frente do ataque é o líder político local que havia falado contra os cristãos nos encontros. Então, o pastor que teve a igreja invadida e atacada, decidiu registrar um boletim de ocorrência no dia seguinte ao ataque. Quando chegou à delegacia, descobriu que o líder político radical estava tomando chá com os policiais.
O líder muçulmano passou informações negativas e erradas sobre os cristãos para os policiais, antes da chegada do pastor. Como resultado, o líder cristão foi detido e interrogado durante quatro horas e meia. Os policiais não aceitaram as declarações do pastor e o acusaram, dizendo: “Por que você se converteu do islã ao cristianismo? Por que está convertendo outras pessoas em cristãs? Não aceitaremos sua reclamação”.
Depois que saiu da delegacia e estava no caminho de casa, o pastor recebeu uma chamada de um número desconhecido. Era uma ameaça contra ele. Com medo do que poderia acontecer com a família, ele decidiu ficar longe do próprio lar. Neste momento, os parceiros da Portas Abertas em Bangladesh estão em contato próximo com o pastor e trabalham para sanar as principais necessidades dele.
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